Atitude colorada na Arena da Baixada não foi de um campeão. Retraído em seu campo, com poucos momentos ofensivos, o Inter ficou devendo ao seu torcedor, sedento por um título nacional. Pode até confirmar em Porto Alegre, contudo não dá para depender apenas do fator casa.
Ao pisar no gramado sintético da gigante concha acústica de Curitiba, a maneira defensiva do Inter e de Odair Hellmann se tornou irritante. É um técnico novo, mas que repete os mesmos erros e esquemas defensivos de velhos treinadores.
Não fosse as atuações quase perfeitas de Cuesta, Moledo e do excelente Marcelo Lomba, o título estaria praticamente perdido. Do meio para frente apenas o velho D’Alessandro parecia interessado. Nico, Edenilson e os laterais não contribuíram.
Guerrero esteve isolado como em outras oportunidades. Sem o apoio e a aproximação dos companheiros morre de fome quando joga fora de casa, sem finalizar.
Enquanto Odair não escalar o time com ousadia e procurando o gol, mesmo longe do Beira-Rio, será mais um técnico comum no cenário brasileiro. Não é à toa que Renato Gaúcho solta o verbo e diz que tem o melhor time do Brasil. Ele até pode ser chato e repetitivo, mas seu time busca sempre a vitória e isso é ser diferente, quando se cria um fato novo mesmo com algumas limitações.