Foto: Alissom Assumpção/DM / Blog do Rui

Vale a pena ver de novo.

Em 2008, o Guarani enfrentou o Pelotas oito vezes. 

Foi um verdadeiro porre de enfrentamentos.

Através de sorteio, o índio se deparou com o time pelotense na primeira rodada da Copa Fernandão.

Foram dois jogos equilibrados, com uma vitória para cada um e classificação rubro-negra no gol qualificado.

Por ter a melhor campanha entre os eliminados, o Pelotas ressurgiu e encarou o clássico Bra-Pel.

Eliminou o rival e nesta quarta-feira enfrenta outra vez o Guarani.

O primeiro jogo é no Edmundo Feix nesta quarta-feira, às 15h30.

Devido ao baixo número de torcedores nos últimos jogos no Estádio Edmundo Feix e problemas com a iluminação junto a uma torre do setor social no confronto diante do Ypiranga, direção opta por jogar à tarde nesta quarta-feira.

Envolvido na Série D nacional, onde se encontra numa situação delicada sem vencer em cinco jogos, o Pelotas deve economizar alguns jogadores.

Já o Guarani aposta tudo nesta Copa, que vale vaga na Copa do Brasil.

Estádios vazios

Repercutiu bastante, principalmente nas redes sociais, o artigo sobre a ausência de torcedores nos estádios. Muitas opiniões e sugestões para que o Guarani e os clubes do interior possam retornar a movimentar os estádios. O Santa Cruz vive a mesma realidade. Por lá, segundo relato de seu jovem presidente, mesmo com o bom desempenho no segundo semestre, o Estádio dos Plátanos não recebe mais de 200 torcedores em média. “Apenas seis ingressos antecipados foram vendidos para Santa Cruz x Guarani-VA. Ou a turma do futebol sumiu ou o Galo não tem torcedor mesmo. Ou melhor, tem sim, mas eles pedem pra entrar de graça”, foi o desabafo do presidente Tiago Rech.

Jejum

Com a derrota no clássico por 2 a 1, o Santa Cruz interrompeu a boa sequência de cinco jogos invictos do Guarani. O gol marcado muito cedo pelo Galo desestabilizou o índio. O Santa aproveitou as oportunidades criadas e na velocidade de seus atacantes fez por merecer o resultado. Superior na década de 90, onde permaneceu por mais de dez anos sem perder para o rival, desta vez o Rubro-Negro chega há dez anos sem vitória. A última aconteceu em 2004, pelo Gauchão, no Edmundo Feix. O placar foi de 3 a 2.

Racismo

 

Na última semana, outro assunto de enorme repercussão na mídia foram as ofensas oriundas da torcida do Grêmio ao goleiro Aranha. Lancei na página pessoal do Facebook: “Será que a menina, destacada e enquadrada na imagem insultando o jogador santista, merece pagar tão caro por um ato que, infelizmente, se tornou corriqueiro? Há ofensas piores praticadas por tantas outras pessoas que não são flagradas pelas câmeras. E todos os que julgam, principalmente nas redes sociais, têm moral para tanto? Vale refletir”. O comentário rendeu inúmeras opiniões contrárias e a favor. Como o Grêmio é reincidente nestas atitudes, o clube também deve arcar com as consequências.

Um minuto

# Assoeva recomeça a Série Ouro do Gauchão com um empate sem gols contra a AGSL. Vai precisar do apoio do torcedor para avançar às semifinais.

# De desprezado a herói em pouco tempo. Por vezes, Jorge Henrique não fica nem no banco de reservas. Contra o péssimo Palmeiras, o atacante foi decisivo para a vitória. Coisas do futebol.

# Virtual eliminado na Copa do Brasil após a derrota em casa para o Santos, o Grêmio joga todas as fichas no G-4 do Brasileirão. Atuou no limite para derrotar o Bahia e se aproximar um pouco mais dos ponteiros.

# Sábado, o time vai reencontrar o ex-chefe Vanderlei Luxemburgo, no Maracanã. De candidato ao rebaixamento, o Flamengo chega a inacreditáveis cinco vitórias seguidas.