Com apenas 54 anos, o futebol perde um de seus treinadores mais promissores do futebol gaúcho. Campeão Gaúcho pelo Novo Hamburgo em 2017, Beto Campos morreu após um infarto fulminante enquanto dormia em sua casa, na vizinha Santa Cruz do Sul, na madrugada deste domingo. Beto chegou a ser atendido pelo Samu, mas acabou falecendo antes de chegar ao hospital.
Beto foi o centroavante titular do Guarani na temporada de 2000. Naquele ano, o Índio montou um dos melhores elencos de sua história profissional. Já pensando em deixar os gramados para ser treinador, Beto tinha 35 anos. Romeuzinho Siebeneichler destacou que Beto falava em realizar cursos para ser treinador, pois tinha uma grande liderança com o grupo.
A campanha ficou marcada pelo desempenho ruim nas últimas três rodadas, onde o Guarani precisava conquistar um ponto em nove a disputar e acabou tropeçando contra 15 de Novembro, Santa Cruz e Passo Fundo. “O Beto Campos era uma pessoa excepcional, com uma liderança muito forte dentro e fora do gramado. Lamentável esta perda”, observa Flávio Bienert, vice de futebol do Guarani e um dos responsáveis pela montagem do elenco rubro-negro, que tinha como presidente Odilo Wachholz.
O time-base do Guarani em 2000 tinha Nivaldo; Cláudio Henrique, Aládio, Aguiar e Adriano Silva; Lima, Zeca, Ernestina e Luís Fernando; Sandro Oliveira e Beto Campos. O técnico era Celso Freitas.