Ele não esconde a vaidade e o egocentrismo.

Ao natural, os holofotes miram-no o tempo inteiro.

Mas Cristiano Ronaldo mostrou durante a final da Eurocopa que é um líder nato.

Sua dor e seu choro ao cair no gramado após uma lesão, ainda no início do primeiro tempo, contagiaram seus companheiros.

A seleção portuguesa cresceu em campo, sem seu maior ídolo, e foi em busca do título inédito.

CR7 carregou Portugal sozinho em muitas oportunidades, mas foi sem ele que veio a tão sonhada glória.

O zagueiro brasileiro/português Pepe deixou para trás a desconfiança devido a seu temperamento e comandou a defesa.

Na frente, o contestado centroavante éder marcou o gol do título.

O Mundo torcia pela França, que queria presentear com um troféu seu sofrido povo após os últimos ataques terroristas.

Mas coube o destino a Portugal comemorar e brindar sua nação valente e imortal (como diz a segunda frase do hino português) em plena Paris. 

foto: Getty Imagens