O torcedor gremista tem todos os motivos para comemorar a grandiosa vitória por 4 a 1 sobre o maior rival.
Numa só tarde, como se fosse um movimento de xadrez, o Grêmio desbancou o Internacional do G-4, ocupou o seu lugar e ainda devolveu o mesmo escore entalado da final do Gauchão
Quando a maioria esperava uma formação defensiva escalada por Felipão, viu-se o Grêmio amassar o Inter desde os primeiros segundos.
Em todo o Gre-Nal, o colorado teve apenas dois momentos de lucidez. No final do primeiro tempo e após a entrada de Rafael Moura.
Somando todo o tempo, no máximo 15 minutos.
Pelo lado gremista, Dudu foi o maior nome do clássico.
Partiu para cima da defesa colorada e abriu o caminho para a conquista dos três pontos.
O ponto negativo ficou com o homem de maior confiança pelo lado vermelho.
D’Alessandro se omitiu e promoveu a desordem no Gre-Nal.
Lembrou o destemperado jogador de 2009, que não aceitou a derrota na final da Copa do Brasil, contra o Corinthians.
Merecia ser expulso.
E vale ressaltar que esta vitória para lavar a alma azul no clássico passa por Felipão e seu presidente Fábio Koff, responsável pelo retorno do treinador a Porto Alegre.
O Grêmio era apenas um coadjuvante antes da chegada de Felipão.
E Felipão assumira o Tricolor após o maior fiasco do Brasil numa Copa do Mundo.
Nada como uma vitória sem contestações num clássico Gre-Nal para ambos se redimirem.
G-4 ou G-5A disputa será ferrenha nestas últimas cinco rodadas na luta pelo G-4, que deve virar G-5. Cruzeiro e São Paulo encaminham as duas primeiras vagas. Restariam três a serem disputadas por Atlético-MG, Grêmio, Corinthians, Inter e Fluminense. O time de Abel Braga terá um jogo antecipado nesta quarta-feira contra o São Paulo e pode voltar à 3ª colocação com um empate. São vários jogos com confrontos diretos, que fica difícil apostar quem levará o prêmio.