Por ter uma camisa tradicional e se ajeitar em meio à competição, o Inter era o favorito à conquista do Gauchão.
Do outro lado havia uma equipe determinada a desbancar a sequência de seis títulos consecutivos.
O Noia fez a melhor campanha.
De forma inédita venceu seis jogos logo de cara e em seis confrontos diante da poderosa dupla Gre-Nal, permaneceu invicto.
Foram cinco empates e uma vitória.
Nada mal para quem tem uma folha salarial de pouco mais de R$ 170 mil.
Apenas D’Alessandro recebe quatro vezes mais.
Por falar nele, nesta final se comprovou mais uma vez que o Inter depende de seu capitão.
Domingo, na final, D’Ale errou passes simples, tentou conclusões diretas à procura de um golaço e perdeu pênalti.
O orgulho excessivo e a manifesta superioridade chafurdaram perante a humildade e a disciplina tática de uma equipe bem treinada.
Vimos no Estádio Centenário o goleiro Matheus vencer o duelo contra D’Alessandro, Beto Campos superar Zago e o interior derrubar a supremacia Gre-Nal.
O domingo foi perfeito porque venceu quem foi melhor do início ao fim.