Considerado um dos melhores laterais do futebol Brasileiro, Olávio Dorico Vieira morreu no último sábado aos 67 anos decorrente de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), sofrido em 2013, e também de hepatite.
Nascido em Santa Catarina, Olávio recebeu o apelido de Vacaria no 14 de Julho, de Passo Fundo, aos 18 anos, depois de atuar nas categorias de base do Glória de Vacaria.
Sagrou-se bicampeão brasileiro (1975 e 1976) e octacampeão gaúcho pelo Inter (1976).
Como treinador teve duas passagens pelo Esporte Clube Guarani.
Em 1991, assumiu o índio no lugar de Bebeto, pouco antes da fase final da Copa Governador.
Treinou o rubro-negro por 14 jogos. Antes de iniciar o trabalho no Gauchão, ajudou a montar o grupo, mas recebeu proposta salarial irrecusável do Ypiranga, cedendo lugar a Cacau.
O novo técnico permaneceria 19 jogos invicto na primeira participação do Guarani na divisão principal.
Em 1994, no famoso ‘Interminável’ campeonato gaúcho, Vacaria retornou a Venâncio e treinou a equipe por apenas três jogos oficiais.
Os maus resultados – empate em casa com o Ypiranga e derrotas fora para Lajeadense e Pelotas – forçaram a direção de futebol a demitir Vacaria e seu preparador físico Flamarion Trindade.
Luiz Freire assumiria a equipe.
Vacaria residia em São Leopoldo e foi velado e enterrado domingo no Vale dos Sinos.
Gilmar Nass
Por falar em lateral-esquerdo, outro atleta com passagem marcante pelo Guarani também faleceu há poucos dias.
Gilmar Nass defendeu as cores do índio em 1993, 1994 e 2003.
Foi autor do gol da inédita e única vitória do Guarani em Copa do Brasil.
Em 19 de fevereiro de 2003, sob muita chuva no Estádio Edmundo Feix, o Guarani venceu o América de Natal por 2 x1.
Aurélio e Gilmar Nass marcaram os gols.
O ex-jogador tinha 44 anos e foi vitima de infarto na cidade de Horizontina, onde residia.
Foto equipe: 07/09/1993 – Guarani 3 x 0 Brasil-Pel
De pé: Gilmar Nass, Zé Ricardo, Alamir, Alvinho, Gerson e Jorge Luiz.
Agachados: Edson Luiz, Almir, Sérgio Oliveira, Gerson e Carlinhos.