A eleição presidencial colocou frente a frente, no segundo turno, candidatos de esquerda e de direita. Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). A vitória de Bolsonaro, um Capitão da Reserva do Exército, eleito com 10 milhões de votos de vantagem, pelo voto popular, vai provocar uma mudança de propostas e de visão de governo.Um dos principais pontos vai ser em relação à educação, que passou por um processo de transformação nos governos petistas. Bolsonaro disse que a educação precisa voltar a formar profissionais competentes e não militantes de esquerda. De prático, já anunciou que o ensino superior deixará de ser vinculado ao Ministério da Educação e vai para o Ministério de Ciência e Tecnologia, que será comandado pelo Coronel Marcos Pontes, o astronauta brasileiro. É preciso fazer alguma coisa. Não podemos mais conviver com alguns professores doutrinando ideologicamente (pra lado nenhum) alunos e nem professores sendo agredidos por alunos, por pais.Tenho refletido sobre isso, tenho filhos, adultos e adolescente. Nesta semana, em duas situações de conversas ocasionais com amigos, me chamou atenção um fato: formação de militantes na universidade. Numa conversa, uma mãe lamentava pela sua filha. Contou que ela foi para uma universidade e passou por uma mudança radical. “Não reconheço mais minha filha, ela foi doutrinada, é militante petista radical, me trata mal e só quer de mim dinheiro”, disse a mãe, decepcionada. Numa outra conversa, com um pai, empresário, falando sobre eleições, mudanças etc, ele relatou que seu filho se transformou em defensor ferrenho do socialismo na universidade.Vamos ver choques, debater o assunto, ter novos caminhos. Podem anotar.