Na sexta-feira, 12, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento Remdesivir para o tratamento da Covid-19, pois ‘supostamente’ age impedindo a reprodução viral. Sem comprovação científica. Mas era uma grande notícia e a grande mídia ‘comprou’ a ideia.
Fui ler um pouco mais sobre o assunto. O medicamento, de laboratório americano, é usado desde 2009 para tratar a Hepatite C e está sendo usado para tratar a Covid, mesmo que em novembro a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha dito que o remédio não era recomendado para pacientes de Covid.
Só por ai já está estabelecida uma controvérsia. O ‘establishment’, que ‘comprou’ o Remdesivir, é o mesmo que ‘demoniza’ o tratamento precoce, sem comprovação científica, com azitromicina, ivermectina, reuquinol, sulfato de zinco, vitamina D e hidroxicloroquina, que médicos estão receitando e evitando, comprovadamente, muitas internações hospitalares.
Mas me ‘caiu o butiá dos bolso’ quando fui pesquisar os preços. Todo coquetel do tratamento precoce custa em torno de R$ 200. O Remdesivir, importando, custa R$ 18 mil. Não é difícil de concluir que remédio barato pode até ajudar na Covid, mas dá pouco dinheiro. Agora vem a pressão para os governos comprarem o Remdesivir para tratar os pacientes com Covid. Cada vez mais a ‘teoria popular’ ganha força. Tem muito dinheiro e interesses por trás da pandemia.
Que Deus nos guie, nos projeta e nos ajude.
Notinhas
* Sobre a denúncia por crimes de responsabilidade com pedido de impeachment do governador Eduardo Leite (PSDB), que saiu na coluna de sábado, Chico Rech, diz que não foi ato político, pois se afastou da política partidária depois da ultima eleição, onde tentou pela quarta vez uma candidatura a vereador, sem sucesso. Chico, pequeno empresário, que tem uma academia, diz que a iniciativa foi em defesa das empresas do comércio e serviços que estão com as portas fechadas.
* Outro que assinou o pedido, Eneias Peiter, me pede para corrigir que ele não é bolsonarista, é monarquista e também participou do pedido em defesa das pequenas empresas que estão com as portas fechadas.
* Pelas informações, a semana que segue com bandeira preta, será de debates sobre protocolos mais rígidos para uma bandeira vermelha na próxima semana, com cogestão dos prefeitos.
* Luciana Scheibler assumiu cadeira do PDT na Câmara ontem, em lugar de Gerson Ruppenthal, que está internado com Covid. Luciana é secretária do cardiologista Gerson Sulzbach.
* PSL gaúcho realizou live ontem a noite com o presidente Nereu Crispim e lideranças no estado, entre as quais a vereadora eleita pelo partido em Venâncio, Claidir Kerkoff, que assumiu secretaria municipal e deu lugar ao suplente Ricardo Bergmann Landim no Legislativo. Claidir falou sobre a situação de Venâncio na pandemia, abordando as questões da economia, as academias e as atividades físicas.
* Nesta quarta-feira ás 17h tem live do prefeito Jarbas da Rosa com dirigentes da Caciva para falar sobre ações para a saúde e economia durante a pandemia.
Do Twitter
* O Globo: Pressionado, Pazuello alega problemas de saúde e pede para deixar ministério
* UOL: “Não estou doente, o presidente não pediu meu cargo, mas o entregarei assim que pedir”, diz Pazuello
* CNN: A cardiologista Ludhmila Hajjar afirmou à CNN que recusou o convite para assumir o Ministério da Saúde “principalmente por motivos técnicos”
* IstoÉ: A médica alegou motivações “técnicas” e disse que tem “divergências” com o presidente Jair Bolsonaro
* Fernando Schuler: A torcida contra a doutora Ludhmila uniu bolsonaristas radicais, por ideologia, e antibolsonaristas radicais, por medo de que alguma coisa mude. Estamos bem arranjados.
* Germano Rigotto: Triste realidade destes dias de polarizações, partidarizações, fanatismos e obscurantismo
