A pavimentação chega às vilas

Nesta semana o prefeito Giovane Wickert (PSB) esteve na Vila Freese, no bairro Santa Tecla, onde a rua Ernesto Ruppenthal, desde o asfalto da ERS-422, está sendo pavimentada com boloquetos e tem 60% da obra concluída.

A conclusão da obra está emperrada por falta de liberação do restante dos R$ 420 mil de emenda parlamentar do deputado Danrlei de Deus Hinterholz (PSD), dos quais foram pagos até agora R$ 230 mil, diz a Prefeitura.

O prefeito Giovane tenta liberar os recursos e foi até a comunidade para conferir o trabalho. “Fico feliz em ver que esta comunidade, depois de tantos anos, recebe esta pavimentação, que, ainda não está concluída por falta desse recurso federal, mas que já deu uma nova cara para o bairro. Esperamos que este recurso chegue o quanto antes para que os trabalhos tenham continuidade”, avaliou Wickert, que foi recebido por Guiomar da Rosa, o Guita, servidor público municipal aposentado e liderança da Freese.

Uso este exemplo para destacar o avanço da pavimentação urbana de Venâncio. Grandes projetos de asfaltamento de ruas de bairros foram realizados pelo prefeito anterior, Airton Artus (PDT), de quem Giovane foi vice. Agora como prefeito, Giovane criou novos projetos de pavimentação, um deles o maior já feito em Venâncio, com investimento de R$ 20 milhões financiados. Assim, a pavimentação vai chegando às vilas de Venâncio. Se não for mais permitida a abertura de novos loteamentos sem pavimentação, rapidamente teremos todas as ruas pavimentadas, em todas as vilas.

Giovane também está asfaltando, ali perto, a rua Augusto Silveira de Moraes, o Corredor dos Gauer, trecho de 2,7 km, que liga os bairros Santa Tecla e Bela Vista. Vai ser uma ‘perimetral’ mais afastada no lado oeste da cidade, onde a Carlos Wagner concentra o tráfego, já mais próxima do centro.

Testes do corona para os comerciários

O Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz do Sul, que tem jurisdição em Venâncio encaminhou ao prefeito Giovane Wickert (PSB) solicitação para que o município faça a testagem dos trabalhadores do comércio para a Covid-19. No documento, o Sindicato justifica que é urgente que se adote essa medida, pois a categoria está diariamente exposta e sujeita à contaminação pelo vírus em seus locais de trabalho. Além disso, cita que inúmeras pessoas com sintomas de gripe e febre, que não foram testadas para a doença, seguem trabalhando e frequentando o comércio, o que aumenta os riscos de contaminação. Uma verdade. O Sindicato, presidido há décadas por Afonso Schwengber, reiterou no ofício que sempre foi contrário à flexibilização de abertura do comércio, pois defende o direito de as pessoas se resguardarem nesse momento.

Em redes sociais vi cobranças para que as empresas banquem os testes.

Diante dos fatos, considerando que a Prefeitura tem déficit de R$ 14 milhões para cobrir no orçamento, que os lojistas, com as portas fechadas por dois meses, não venderam e passam grandes dificuldades financeiras, sugiro que o próprio Sindicato, que arrecada quase meio milhão por ano em Venâncio, segundo última estimativa de que tenho conhecimento, pague os testes, ou que seja costurado um acordo, dividindo em três partes os custos para testar os trabalhadores com sintomas, que precisam dessa segurança no seu trabalho.

 

Sem COP

Giovane Wickert, membro da Câmara Setorial do Tabaco, tesoureiro da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (AMprotabaco) e prefeito de um dos municípios que mais produz tabaco no Brasil, se manifesta sobre o adiamento da Conferência das Partes (COP), que seria realizada em Haia, na Holanda, no mês de novembro.

O prefeito vê como positivo um alívio para medidas restritivas que sempre surgem da Conferência. De outro lado vê como ruim o fato de não ser debatido o contrabando de cigarros no mundo previsto para a Conferência. No Brasil mais da metade do cigarro consumido é ilegal, fruto de contrabando do Paraguai.

 

Fim da seca

Com a chuva de quase 100 mm que caiu na semana passada, mais a chuva boa desta semana, o Comitê de Gerenciamento de Crise de Estiagem do Município definiu na quarta-feira, 19, a suspensão por prazo indeterminado do Decreto nº 6.952 de 17 de março de 2020, vigente desde então no município. O documento previa uma série de regras e vedações quanto à utilização de água por conta da estiagem. Com a revogação, os serviços com água potável da rede pública estão liberados, mas com cautela e uso consciente por parte da população.

O município sofreu por longo período – desde novembro de 2019 – com a falta de chuvas, acumulando perdas importantes para a cadeia rural e prejuízos na economia, calculados pela Emater em R$ 108 milhões.

 

Plano Estratégico

O médico Jarbas da Rosa, vereador mais votado em 2012, candidato a prefeito pelo PDT derrotado por 254 votos em 2016, atual presidente do partido, e nome para concorrer a prefeito novamente, trabalha na criação do Plano Estratégico Venâncio Aires 2030. Ele quer ouvir lideranças empresariais, de entidades e cidadãos, não só para criar um Plano de Governo, mas para desenvolver um projeto estratégico que indique vocações produtivas e prioridades para o futuro do desenvolvimento da Capital do Chimarrão.

Em tempos de isolamento social na pandemia do coronavírus, o trabalho inicia com o encaminhamento eletrônico de formulários, onde as pessoas poderão contribuir com o seu pensamento e fazer sugestões, até 30 de junho. Depois todo material será compilado para criar o plano. Boa iniciativa de Jarbas.

 

Lei Kandir

O STF homologou acordo da União com estados para pagar R$ 65,5 bilhões de compensação pelas perdas com a Lei Kandir, criada em 1996 e que isentou de ICMS exportações de produtos primários. Só o Rio Grande do Sul acumulava perdas de R$ 54 bilhões, quase o valor da divida do estado com a União, que é de R$ 63 bilhões. O governo gaúcho vai receber, de forma parcela até 2037, R$ 6,5 bilhões, pouco mais de 10% da conta que tinha a receber de compensação. E vai continuar devendo 100% da sua conta com a União. Fomos um dos estados mais prejudicado pela Lei Kandir.

 

Braço social

O deputado estadual Edson Brum (PMDB), Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, participou de videoconferência nesta semana que debateu a situação da Emater. Brum destacou que a instituição é o braço social do governo do Estado no campo, especialmente na agricultura familiar e nas famílias que estão abaixo da linha da pobreza. Além disso, é referência no apoio quanto à questão técnica oferecida ao agronegócio. Uma verdade. Aqui em Venâncio Vicente Fin e sua equipe conhecem a realidade de todos os produtores rurais e são parceiros para aumentar e melhorar a produção.

Brum também criticou o momento em que ocorre o Programa de Demissão Incentivada (PDI) proposto pela direção da Emater.

 

Notinhas

* Prefeito de Taquari Emanuel Hassen de Jesus, o Maneco (PT), vice-presidente da Farmurs assume a presidência da da entidade.

* Leitor Valmor Konzen envia imagem com anúncio de gasolina aditivada por R$ 3,53 e diesel S-500 por R$ 2,52 o litro, em Lajeado, nesta semana.

* Arrecadação federal caiu 28% em abril se comparado com o mesmo mês de 2019. Assustador. Com isso vem menos dinheiro para os estados e municípios.

* Respiradores que custam US$ 5,5 mil foram superfaturados pelo governo Witsel, no Rio, por US$ 55 mil. Foi só tirar a virgula. Um por dez. Caso de cadeia.

* A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou projeto para estender a ex-deputados distritais e parentes, de forma vitalícia, a cobertura do plano de saúde. Caso de cadeia também.

* Ex-presidente Dilma Rousseff pregou, em encontro do PT, o enfrentamento com os militares por estarem assumindo cargos no governo Bolsonaro. Dilma integrou grupo guerrilheiro que assaltou bancos nos anos 60, antes dos militares tomarem o poder em 1964, para evitar a instalação de uma ditadura comunista no Brasil, como acontecera em Cuba. Petistas refutaram a proposta de Dilma.

* O General Heleno, Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, disse na quinta que militares não vão dar golpe ou fazer intervenção.

* Ministro do STF, Celso de Melo pediu vídeo de uma reunião ministerial de Bolsonaro para divulgar e a retenção do celular para investigação. O STF, de maioria nomeada por Lula e Dilma, quer derrubar o presidente Bolsonaro.

 

Do Twitter

* IstoÉ: Lula descarta aliança com Marina e Ciro: “Cada um tocará seu projeto”.

* Folha S. Paulo: Lula e Bolsonaro são criticados juntos por frases polêmicas no dia em que Brasil teve 1.179 mortes. Lula: Ainda bem que a natureza (…) criou esse monstro chamado coronavírus. Bolsonaro: Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma tubaína.

* UOL: Lula se desculpa por fala sobre a covid-19: ‘Frase totalmente infeliz’.

* Veja: PT pede impeachment de Bolsonaro por seis crimes e quer depoimento de Moro.

* Guilherme Boulos: Pedido com maior base de apoio até agora reúne partidos como PSOL, PCB, PT e PC do B, além de movimentos como MTST, APIB, Intersindical e a Frente Povo Sem Medo.

* Roberto Jeferson: Celso de Mello determinou que o presidente Bolsonaro seja comunicado de uma ação no Supremo com objetivo de obrigar Rodrigo Maia a dar prosseguimento ao pedido de impeachment. Essa aliança STF-PSDB-PT-Globo não vai medir esforços para retirar o presidente. É uma guerra suja.

* Augusto Nunes: Faz 500 dias que não ocorre uma única ladroagem com a participação ou a anuência do governo federal. Esse fenômeno não acontecia no Brasil desde 2005, quando o escândalo do Mensalão, outra grande obra do governo Lula e sua turma, inaugurou a era da corrupção institucionalizada.

* Cristian Deves: Na boa, Lula usou o velório da esposa para fazer palanque politico, por isso não me surpreende usar o coronavírus para fazer politicagem.



Sérgio Klafke

Sérgio Klafke

Diretor de Conteúdo e colunista da Folha do Mate

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