A companho a movimentação das duas frentes políticas pela sua divulgação, e sinto desde terça uma arrancada final, bem dentro da leitura que fiz na coluna. A campanha de Jarbas, que tem 25 pontos de vantagem na pesquisa de intenção de voto da Methodus, não pode dar por ganha a eleição e começou a sair mais às ruas. A campanha de Giovane já acelerou o passo desde a primeira pesquisa, buscando virar a eleição. A leitura de que é uma eleição plebiscitária, onde 25% são na verdade são 12,5%, com mais 12,9% de indecisos, parece ter dado combustível extra para a campanha que é mais atuante em todas as frentes pelo que se vê de divulgação.
A publicação da avaliação de governos na Folha de terça, que é feita em todas as eleições, mostrando Giovane com 59,7% de aprovação de governo, além de intrigar, também deu mais gás à campanha. Como Giovane tem 59% de aprovação e 27,5% na pesquisa de intenção de voto, questionam os partidários, alguns até com má fé? Eu posso aprovar o governo, mas querer mudança para o próximo mandato, pode pensar o eleitor.
Temos duas semanas e pouco para a eleição. A vantagem mostrada pela pesquisa Methodus, de 25 pontos percentuais para Jarbas e grande, mas sigo pensando que não dá pra cantar vitória, nem decretar derrota.
Notinhas
* Giovane e Jarbas participaram de uma atividade virtual da Caciva na terça-feira. Falaram sobre o que é voltado para o meio empresarial e desenvolvimento em seus Planos de Governo. Giovane foi mais específico e pensa em avançar no que vem fazendo. Jarbas foi mais genérico e pensa com corrigir rumos de ações que vê como equivocadas no atual governo.
* Ontem a noite no programa Seu Voto, Sua Voz, na Terra FM, apresentado pela editora da Folha, jornalista Letícia Wacholz e pelo diretor da Terra, jornalista Daniel Heck, o tema foi Gestão pública: parcerias e demandas do setor empresarial. Os convidados foram o presidente da Caciva, Vilmar Oliveira, o empresário Flávio Bienert, da Fundição Faires e a Gestora da Uninter em Venâncio, Maria Lúcia Costa.
* Na esteira do movimento popular no Chile, que resultou numa nova Constituição, surgem aqui especulações. A nossa Constituição é de 1988, logo depois do fim da ditadura. O governo nega que queira, a OAB é radicalmente contra. Temos uma Constituição com 166 direitos e só 18 deveres do cidadão, como discorre Alexandre Garcia na sua coluna de hoje na página 10.
Do Twitter
* Folha S. Paulo: Brasil é 7º que mais gasta com funcionalismo entre 70 países, diz CNI
* Estadão: Decreto de Bolsonaro que libera estudos sobre privatização em unidades de saúde surpreende secretários: Nítida a intenção de enfraquecer o SUS quando os brasileiros precisam tanto
* Crusoé: Líder da bancada da bala, deputado Capitão Augusto (PL), consulta Fux sobre rito para nova Constituinte.
* Carta Capital: Plebiscito para convocar nova Constituinte ‘é inconstitucional’, afirma OAB
* IstoÉ: Governo não defende nova Constituição, afirma Mourão
GZH: Xuxa une famosas e lança campanha contra zoofilia: “É crime, não é piada”
* Sergio Moro: O que dificultou a governabilidade do Brasil nos últimos anos foi a corrupção desenfreada e a irresponsabilidade fiscal, não a Constituição de 1988 nem a Justiça ou o MP.
Cristian Deves:: Uma dica de slogan aos candidatos ao cargo de Vereador. ” Meu salário será igual ao salário do Professor Municipal!”