A criação do PSL em Venâncio teve uma queda de braço entre dois grupos, um de apoiadores da campanha de Bolsonaro, que tinha Diego Schymata, Robson Donário, e outro que surgiu depois da eleição, com gente da área de segurança, como Dario Martins e Elizeu Ferreira. Donário foi preso e isso tirou o seu grupo da disputa. Quando se achava que Dario ou Elizeu assumiram o partido, Claidir Kerkhoff, que era do PDT e foi secretária municipal no governo Airton Artus foi apresentada como presidente da Comissão Provisória. E Claidir quer todos que queiram construir o novo partido, juntos.
No sábado o PSL realizou ato de filiações no centro. Jarbas da Rosa, médico, ex-vereador que concorreu a prefeito em 2016 e que recentemente assumiu a presidência do PDT embalando uma nova candidatura a prefeito para 2020, visitou a comissão do PSL.
“Nada é por acaso. #2020 vamos ter os mesmos ideais”, escreveu em rede social Luciana da Silva, que acompanhou Jarbas.
Claidir já disse que o PSL pretende ter candidato próprio a prefeito. Se isso não se concretizar vai se coligar, mas sem uma definição com quem. Claidir foi do PDT, de Airton e Jarbas. Dário foi do PSB, do prefeito Giovane. Jarbas foi convidado a se filiar no PSL logo no início do movimento, mas permanece no PDT. Vamos aguardar os rumos do PSL, inclusive em nível nacional, onde é ventilada uma possível saída dos Bolsonaro da sigla, que hoje tem a maior bancada federal ao lado do PT.
Os ‘causos’ do Tio Belarmino
Na manhã de ontem, enquanto me reunia com a equipe de produção da revista Perfil Socioeconômico de Venâncio Aires e Microrregião 2918, que já está em produção, adentra à sala o amigo João Moacir Laufer Ferreira, advogado e professor, Ele veio apresentar e me presentar com seu novo livro, Contos & Pingos, onde narra ‘causos’ do Tio Belarmino. Além dos contos que saíram na Folha, na coluna que João Moacir assinou por muitos anos, tem ‘causos’ inéditos do Belarmino.
Uma leitura gostosa de fatos que João Moacir ‘jura’ serem reais la das bandas da tríplice fronteira serrana onde nasceu, entre Barros Casal, Gramado Xavier e Boqueirão do Leão.
Notinhas
* Nestes dias onde virou polêmica a decisão do presidente Bolsonaro de retirar os radares móveis das BR’s, lembro que nas rodoviais estaduais as ‘pistolas’ continuam em uso. Em direção à Santa Cruz, na RSC-287, antes do Casa Cheia, tem placa de 60km/hora, que vai até depois do trevo de Linha Hansel, onde tem placa de 80km/hora. Normalmente a PRE fica com o radar móvel no final da descida depois do Casa Cheia, quase defronte o motel. A velocidade permitida é de 60km/hora, inclusive no trecho com terceira pista.
* Dos jornais da ADI vejo que Montenegro vai receber 15 novos brigadianos, Triunfo 16, Santa Cruz 12. Para Venâncio a notícia dada pelo vice-prefeito Celso Krämer (PTB) é de mais 4 brigadianos. A expectativa era de 20, de reforço prometido quando da construção do presídio.
* De um lado o embate de Noruega e Alemanha anunciando corte de recursos de apoio à preservação da Amazônia por discordar de Bolsonaro. De outro a revelação de que tem mineradora do governo da Noruega atuando no Pará, em plena floresta amazônica, provocando danos ao meio ambiente, para produzir alumínio que vende para a Alemanha fabricar carros.
Do Twitter
* Folha S. Paulo: Após quase 4 horas, polícia mata sequestrador e libera reféns no Rio
* UOL: Velha guarda do PSDB enfrenta Doria e pede veto a Alexandre Frota
* Veja: Governo Bolsonaro edita portaria que suspende verbas a filmes LGBT.
* Crusoé: Abraham Weintraub diz que o MEC é até hoje um centro ideológico da oposição. Ele afirma que foi grampeado dentro do gabinete e que ganhou uma cusparada na cara em seu primeiro dia de trabalho.
* Osmar Terra: Em 21.000 trabalhos científicos (PubMed), dos últimos 20 anos, sobre cannabis, nas 5.000 principais revistas científicas, não existem evidências da maconha como tratamento curativo em nenhuma doença. Mas a maioria mostra que ela causa doenças, graves e permanentes, em pessoas sãs.
* Cristian Deves: Será que os Países estrangeiros querem o BEM da Amazônia ou querem os BENS da Amazônia?