O anúncio de que os Bombeiros vão parar no dia 28, levantado pela Folha, despertou e mobilizou a comunidade. é preciso deixar claro que não vai parar o serviço a partir desta data, mas neste dia. é uma ação da corporação de alerta à sociedade gaúcha sobre as dificuldades que enfrenta. O efetivo é abaixo das necessidades, e com o corte de horas extras pelo governo, que remunera bombeiros que trabalham nas suas folgas para compensar a falta de efetivo, ficou inviável estar de prontidão 24 horas por dia, 365 dias por ano.Em Venâncio são 19 bombeiros e 5 vão para a Operação Golfinho no litoral durante o verão. Sobram 14. Para estar 24 horas de prontidão, com uma viuatura, são necessários quatro equipes com quatro homens, o que não será possível fazer com 14 bombeiros.João Moacir Ferreira, líder comunitário sempre atento, foi se inteirar da situação e convocou uma reunião de lideranças, realizada aqui no no auditório da Folha, na terça a tarde, com a presença do comando local, Capitão Gustavo, e regional, Tenente Coronel Bonfanti, que colocaram a situação. Duas ações imediatas resultaram do encontro. A formação de uma comissão, e indiquei que o vice-prefeito Giovane Wickert (PSB), prefeito eleito, liderasse, com a presença dos presidentes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Claudio Fengler; do Sindicato Rural, Ornélio Sausen; da Caciva, Fabiana Bergamaschi e João Moacir Ferreira, representando assim o interior, as empresas e sociedade civil, para ir ao governo do Estado buscar que o mínimo possível seja oferecido para o funcionamento. Giovane vai convidar Sinditabaco e Afubra parea a comitiva e ir ao Piratini com o forte argumento de que nesta época do ano, com a secagem do tabaco nas estufas, os incêndios são frequentes e os bombeiros não podem parar um dia sequer. Wickert quer esta agenda o quanto antes.Outra ação sugerida e definida, é a formação de um departamento dentro do Conselho Comunitário de Segurança Pública – Consepro, de apoio aos Bombeiros, como já existentes os grupos independentes de apoio para a Brigada Militar e Polícia Civil. A proposta teve concordância do presidente do Consepro, Flávio Bienert.