Nesta semana, numa conversa com o deputado estadual Airton Artus (PDT), falando sobre assuntos de Venâncio, ele referiu à questão de turismo, que se debate muito na região dos Vales, depois do ousado projeto do Cristo Protetor começar a ser erguido em Encantado, e que já recebeu 180 mil visitantes, antes mesmo de estar pronto, com previsão de ser inaugurado em novembro.
Artus se posiciona com relação aos movimentos em Venâncio, onde se discute a possibilidade de um projeto de uma estátua ou monumento do Mateador como atrativo turístico, como divulgado pelo secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, vereador do PSD, Nelsoir Battisti e uma estátua gigante de São Sebastião, o santo padroeiro de Venâncio.
Airton me expressou assim seu pensamento: “No momento em que se debate a construção de um monumento ou uma estátua, penso que antes temos que valorizar o patrimônio existente. Me refiro à igreja católica de Venâncio. Por convivermos diariamente com ela não damos o devido valor. Mas ao contemplá-la com calma veremos que estamos diante de um dos maiores monumentos da América Latina. Divulgá-la, promover um turismo cultural-religioso, um roteiro envolvendo as igrejas do interior, católicas e evangélicas, enfim, dar valor ao que já está feito e o Rio Grande do Sul e o Brasil não conhecem”, defende Artus, que vem na mesma linha do que registrei aqui, faz poucos dias, sugerido pelo advogado Jurandi Piegas Araújo, o Jura, que também tem este entendimento.
“Vou levantar essa causa”, disse Artus, que foi prefeito reeleito entre 2009 e 2016, lembrando que em 2016 projetou um livro: As igrejas de Venâncio. “A Daiana (jornalista Daiana Nervo, Coordenadora de Comunicação na época e hoje) já tinha articulado os profissionais de fotografia. Não deu tempo. Primeiro porque o orçamento foi esquartejado na Câmara. E ficou tarde para captar recursos privados. Mas esse é o caminho”, aponta o deputado que vai propor ações neste sentido ao atual prefeito Jarbas da Rosa (PDT).
Para afastar voluntários da Fenachim
Leitor Nelson Bruch, bancário aposentado, me envia posicionamento que reflete o pensamento de voluntários que atuam ou já atuaram pela Fenachim, com relação à denúncia feita pelo vereador Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), na Câmara de Vereadores, acusando de desvio de dinheiro público, o pagamento para uma empresa de produção de conteúdo multiplataforma da última festa.
“Li a matéria no jornal e tua opinião em coluna sobre a denúncia que foi apresentada na nossa Câmara de Vereadores pelo vereador Muchila, versando sobre um suposto desvio de recursos na última Fenachim.
Creio que o vereador está sendo irresponsável com a nossa festa, que é um patrimônio de toda a comunidade e não tão somente do espectro político que está ocupando o poder atualmente no município. Se houve algum ilícito este deve ser apurado, mas a forma como foi feita a denúncia deslustra o nosso evento e o torna menor perante todos.
A constatação que tenho, obtida nos círculos de amigos que frequento, é que este tipo de atitude desmotiva os eventuais colaboradores da festa, pois os comentários que começam a surgir ‘à boca pequena’ punem os voluntários que puseram seu tempo, sua dedicação e sua biografia a serviço do evento, começando a ter seus nomes ligados a esse tipo de denúncia. No mesmo nível tivemos uma CPI há anos atrás (proposta por um candidato a deputado estadual e depois eleito vice-prefeito), que deixou um rastro de ilações e, pelo que me lembro, não houve punição alguma e nada foi apurado ou denunciado ao MP.
Pergunto: quem se motiva para apoio na gestão do evento com essa espécie de denúncia e da maneira como foi efetuada (transforma a denúncia em um espetáculo), correndo o risco de ter seu nome (indevidamente, frise-se) associado a supostas falcatruas? No futuro teremos outras festas e vamos necessitar da colaboração de cidadãos na gestão e organização do evento, teremos munícipes dispostos a colocar o seu nome e sua biografia a disposição correndo o risco de serem associados a atos ilícitos e manchados por politicagem?”
Como escrevi, Eligio, tem o direito de questionar, mas da forma espetaculosa que o fez da tribuna da Câmara de Vereadores, tentando atingir politicamente o governo, ele prestou um desserviço à Fenachim.
Advogados
O advogado Rubinho Nunes, vereador em São Paulo pelo União Brasil, divulga no Twitter números intrigantes sobre a Reforma Tributária aprovada na Câmara dos Deputados, e que ainda precisa passar pelo Senado, o que deve acontecer em outubro, da qual sabemos poucos detalhes ainda. “Vou desenhar a Reforma Tributária na advocacia: HOJE: PIS: 0,65% COFINS: 3% CSLL: 2,88% IRPJ: 4,8% Total: 11,33%. Pós Reforma: IBS/CBS: 25% CSLL: 2,88% IRPJ: 4,8% Total: 32,68%, escreveu o vereador. Consultei o advogado Marcos Thiel, presidente da OAB em Venâncio. “Em linhas gerais acredito que esse seja o desenho básico. Mas ainda vai depender do Senado, mas principalmente da legislação complementar que vai fazer a regulamentação”, avalia Thiel.
Todos queremos a Reforma, para simplificar a vida dos brasileiros, que hoje pagam 92 taxas e impostos. E o que todos esperamos é pagar menos impostos com mais gente pagando. Receita simples. Mas não vai ser isso. A criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o imposto único, está projetado na Reforma com alíquota de 25% sobre o consumo. Entre 170 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a Hungria tem a maior taxa com 27%. O Brasil, um dos poucos que ainda não tinha o imposto único, vai entrar com 25% e conforme as regulamentações, pode assumir o topo de país que mais cobra impostos no planeta, e com prestação de serviços públicos de baixa qualidade. A média do IVA na OCDE é de 19,2%.
Do Twitter
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- O Globo: Lula sanciona Minha Casa, Minha Vida com ampliação na faixa de renda para até R$ 8 mil e juros menores
- Folha S. Paulo: Lula vai nomear Jean Wyllys para cargo na Secom com bênção de Janja
- CNN: “Nós derrotamos o bolsonarismo”, diz Barroso em evento da UNE
- Estadão: Oposição pede impeachment de Barroso após ministro criticar bolsonarismo em congresso da UNE
- Gazeta do Povo: Barroso nega pedido de deputados para Dino explicar críticas às urnas
- Hamilton Mourão: No momento em que um magistrado da suprema corte coloca publicamente sua posição contrária à direita, fica claro que suas decisões SEMPRE serão tendenciosas