No sábado à noite o Ginásio Poliesportivo do Parque do Chimarrão sediou mais uma vez a grande festa de escolha das soberanas da Fenachim. Foram 15 candidatas que fizeram uma maratona de atividades e avaliações por três meses até chegar ao sábado e subirem na passarela do ginásio para o ‘gran finale’. E foram escolhidas rainha, a jornalista Veridiana Röhsler, 26 anos, e princesas a odontopediatra Alexandra Oliveira Keller, 29 anos, e a estudante de Nutrição Lavínia Giehl Rodrigues, 19 anos. Um belíssimo trio, de sorrisos largos, como talvez a Fenachim ainda não teve antes.

Como estive em todas as escolhas de soberanas da Fenachim, desde a 1ª, em 1985, na Sociedade de Leituras, para a 1ª Fenachim, em maio de 1986, quando Simone Schwingel foi escolhida rainha com quatro princesas, Lialice Schmidt, Nilva Kist, Rosana Foltz e Viviane Lopes, tenho uma memória histórica de todas as edições e faço alguns destaques.
Primeiro para o evento, organizado sob restrições de protocolos da pandemia. Foi Sandro Kroth, coordenador definido pelo prefeito Jarbas da Rosa, quem assinou todo aquele show que vimos no sábado à noite. Um espetáculo, que ele pensou e fez acontecer em todos os detalhes. Dez para a escolha da Orquestra de Venâncio Aires que tocou as trilhas musicais do desfile das candidatas e brindou o público com um ‘showzaço’ enquanto eram somadas as notas pelos jurados.
Foi emocionante o discurso final do trio que se despedia, com a rainha Lavínia Wachholz Naue e as princesas Andressa Halmenschlager e Thaíse Fagundes. Muita maturas e significativas as palavras das três, demonstrando todo o aprendizado que é ser soberana de uma Fenachim. Elas passaram as coroas e entram para a história da Fenachim, que agora tem 50 soberanas. Soberanas que vão formalizar uma associação, que será presidida pela princesa da Fenachim 2010, Fernanda Landim, ela que foi comentarista convidada de outro show do sábado à noite, a transmissão da Terra FM e Folha do Mate, pelo rádio e em formato de TV, via Facebook, com os âncoras Binho Nunes e Letícia Wacholz com uma grande equipe.
Sobre a escolha da rainha Veridiana Röhsler, quando ela veio para a passarela foi ‘arrebatadora’ no microfone, na trilha musical, na energia do desfile e no apoio do público. Ficou ali a certeza que ela seria a rainha.
Me lembrou de outras escolhas de rainhas que considero ‘icônicas’, neste sentido, pela voz poderosa, palavras marcantes e comunicação eloquente, ao se anunciarem no desfile, Francine Rabuske, na Fenachim de 2003; Daniela Azeredo, na Fenachim 2006; Ângela Bencke, na Fenachim de 2010; Letícia Wacholz, na Fenachim de 2012 e Luana Schonarth, na Fenachim 2014.
A 16ª Fenachim começa com um trio poderoso de soberanas. Que sejam porta-vozes de uma grande festa que Venâncio vai realizar de 5 a 8 e de 11 a 15 de maio, em 2022, com o empresário Vilmar de Oliveira na presidência.
Notinhas
* Na coluna de sábado falei do projeto que José Carlos Haas Junior, da Haas Madeiras, protocolou no governo do Estado propondo construir a ponte da RS-422 em Linha Brasil, próximo da empresa, onde termina o asfalto da rodovia estadual, abatendo valores do ICMS. Junior tratou do projeto com o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) e foi acompanhado no governo por Giovane Wickert (PSB) secretario estadual Adjunto de Obras e Habitação, que como prefeito já tratava do projeto com Haas.
* O vereador Gerson Rupenthal (PDT), que é de Linha Brasil, me chamou para dizer que ele intermediou o projeto com Junior Haas e o secretário municipal de Planejamento, Gustavo von Helden e o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) e que o ex-prefeito Giovane só foi junto tirar foto.
* Feito o registro. O importante é que a obra saia e que tenha quantos ‘padrinhos’ forem necessários.
* Prefeito reeleito de Mato Leitão, Carlos Bohn (PSDB), publicou na edição de quinta da Folha extrato de contratos onde está o contrato com a Conzatti Engenharia, para construir o Centro Administrativo. O valor é de R$ 2,855 milhões e o prazo de 12 meses.
* Começou domingo em Glasgow, na Escócia, a conferência mundial sobre o clima no planeta, a COP-26, promovida pela ONU, com delegações de 200 países, que buscam ações globais para limitar o aquecimento do planeta. E o Brasil, por ter um governo de direita, é o ‘patinho feio’ pelas queimadas da Amazônia, que existiram em todos os governos anteriores. * Bolsonaro não foi à conferência, onde está uma delegação para falar da realidade que é maquiada por uma parte do Brasil para o mundo.
* Os grandes vilões reais são a China, que emite 27% de todo gás estufa do planeta, os Estados Unidos 11%, a Índia 6,6% e a Europa 6,4%. O Brasil entra com 2,8%.
* E o presidente da China, Xi Jinping, anuncia que o país vai aumentar a emissão de gases até 2030, quando deve alcançar seu pico. E o mundo assiste de joelhos, afinal todos estão ‘nas mãos’ dos chineses para ter produtos e bens de consumo que hoje são quase todos produzidos por lá.
* Do senador Lasier Martins (Podemos): Subi à tribuna do Senado para denunciar que a CCJ, a comissão mais importante da Casa, está praticamente parada. Levantamento feito pela minha equipe mostra que há quase 2 mil projetos sem relator e 214 projetos com relatório pronto para ser votado. Mesmo assim, a CCJ só teve TRÊS reuniões deliberativas este ano. Ora, se Davi Alcolumbre não consegue botar a comissão para funcionar, que renuncie.
Do Twitter
* CNN: “Estamos cavando nossa própria cova”, diz secretário-geral da ONU na COP26
* GZH: Fora da lista de abertura da COP26, Bolsonaro grava vídeo para evento paralelo
* Oeste: Em proporção ao PIB, Brasil investiu mais que UE, China e Rússia no combate à covid
* UOL: Furar o teto é uma balela; Governo quer mais dinheiro para eleição, diz Kassab
* Estadão: A um ano das eleições, MST fala em fim de ‘trégua’ e retoma ocupações de terras
* Folha S. Paulo: Exigência de vacinação provoca onda de pedidos de demissão nos EUA, diz pesquisa
* Olavo de carvalho: O Brasil é formalmente uma democracia capitalista, governada substancialmente por uma ditadura comunista
* Eduardo Leite: Sobre o uso de máscaras: Mesmo que o melhor momento da pandemia e o avanço da vacinação nos permitam considerar retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras em alguns espaços, nada pode ser feito pelo estado por conta de exigência da lei federal 14.019/2020, que se mantém vigente