O capitão Rafael, comandante do Pelotão da Brigada Militar, envia nota onde se manifesta sobre na coluna que citou o fato da Brigada não ter feito segurança no jogo da Assoeva na segunda-feira, e por este fato a equipe da casa foi declarada perdedora por WO, resultado que lhe tirou a liderança do Estadual de Futsal.Com todo apreço que tenho pela BM, com todo respeito que tenho pela instituição que orgulha todos os gaúchos, reitero que os fatos ocorridos produziram sim prejuízos e uma imagem negativa para o Pelotão. Muitos leitores me retornaram e outros que encontro, são solidários.Rogo que se resolva a questão salarial de todos os servidores públicos estaduais e que este tipo de episódio não precise se repetir. Que a BM faça o que melhor sabe fazer: dar segurança às comunidades onde atua.
Ontem o Cel Reis, comandante regional da BM se desculpou pelo ocorrido com Irineu Henn, dirigente da Asoeva.
Sr. Sérgio KlafkeDiretor de Conteúdo do Jornal Folha do Mate A bem da verdade e em respeito aos leitores desse veículo de comunicação do qual o senhor é o legítimo responsável, cumpro o dever de esclarecer os fatos escritos e assinados pelo senhor, sob o título:
“Brigada tira liderança da Assoeva”1- Não é verídica a afirmação que Vossa Senhoria faz em sua coluna de que a Brigada Militar estava sob estado de greve até ontem, quando o governo pagou o restante dos salários de julho e muito menos que a Brigada Militar tenha tirado a liderança da ASSOEVA. Que saiba, a Brigada Militar não tem equipe inscrita na Série Ouro do Campeonato Gaúcho de Futsal. Ainda que os Militares Estaduais são impedidos legalmente de fazer greve, justamente por sua condição de militares;2- é fato que a Brigada Militar não foi ao poliesportivo na noite de segunda-feira para o jogo entre Assoeva e América de Tapera pelo Estadual, por imperiosa impossibilidade de sair do quartel em razão de manifestação feita por familiares de Militares Estaduais;3- Com relação à sua afirmação que a Brigada Militar não avisou que não iria prestar policiamento no Jogo, inicialmente pois não havia conhecimento prévio da manifestação, e cabe salientar que a Assoeva sabia da manifestação que estava ocorrendo e só não houve a afirmação de que não seria prestado policiamento em razão de estarmos negociando com os manifestantes para que deixassem ao menos parte do efetivo sair, contudo sempre foi informado que havia a possibilidade de isso ocorrer;4- Queremos também esclarecer que ao contrario que o Senhor jocosamente insinua ao fazer a citação “Ora…” a Brigada foi impedida de sair do quartel e foi tentado até pular a cerca lateral, mas os policiais foram impedidos pelos manifestantes; 5- Precisamos deixar claro que não houve qualquer manifestação ou recusa em assumir o serviço por parte dos Militares Estaduais de Venâncio Aires e a atuação dos policiais frente à manifestação foi dentro dos preceitos legais e da mesma forma que seria qualquer que fosse a reivindicação dos manifestantes;6 – Nestes casos a atuação da Brigada Militar deve ser de forma escalonada, obedecendo ao princípio da proporcionalidade, com menor letalidade possível, conforme a doutrina adotada mundialmente para ações em caso de distúrbios sociais, conforme prevê a Resolução 34/169 da Assembleia Geral das Nações Unidas, que criou em 1979 o Código de Conduta para Encarregados da Aplicação da Lei;7- é verdade que comunidade de Venâncio fornece grande ajuda para a compra de viaturas novas, compra de armamento e equipamentos, mas é preciso dizer que tudo que é doado é usado para uma melhor prestação de serviços à comunidade de Venâncio Aires e reduzir ainda mais os índices de ocorrências criminais em nosso município. Até em função disso, Venâncio Aires tem índices de criminalidade invejáveis se comparados a outros municípios do mesmo porte, fruto do trabalho contínuo e abnegado tanto de policiais militares quanto de policiais civis;8- Tenho certeza que a referida matéria não foi elaborada com o intuito de atingir ou prejudicar profissionalmente qualquer pessoa ou a briosa BRIGADA MILITAR, porque essa não é a função primordial do jornalismo responsável e comprometido com o desenvolvimento humano e da sociedade, todavia apresenta ranço injustificável;9- Sim, pedi desculpas à comunidade. mais por consideração com a comunidade do que por qualquer culpa no ocorrido e no resultado. é o que pessoas comprometidas fazem. Muitas vezes pedem desculpas mesmo não tendo culpa alguma.10 – Por fim caro jornalista, externo que os policiais militares de Venâncio Aires continuarão diuturnamente prestando seus melhores serviços para garantir a ordem pública e a segurança das pessoas. Diante do exposto, solicito o direito de resposta na qualidade de Comandante da Companhia da Brigada Militar de Venâncio Aires.
Venâncio Aires, 12 de agosto de 2015.
Rafael Tiaraju de Oliveira – Cap QOEMCmt da 3ª Companhia
Cópia da postagem de quarta-feira, 12 de agosto de 2015, Pag. 08.Brigada tira liderança da Assoevaé estranho, mas são os fatos. A Brigada Militar, que estava em ‘estado de greve’, assim como a Polícia Civil, até ontem, quando o governo pagou o restante dos salários de julho, não foi ao poliesportivo na noite de segunda-feira para o jogo entre Assoeva e América de Tapera pelo Estadual. Sem a BM, que não foi e não avisou que não iria, não teve jogo e a Assoeva perdeu por WO e vai perder a liderança do Estadual para a ACBF, com quem briga ponto a ponto. Lamentável.Os servidores públicos da segurança protestaram pelo parcelamento dos salários de julho pelo governo do Estado, que foi pago ontem. O capitão Rafael, comandante do Pelotão da BM local, explicou que a Brigada foi impedida de sair do quartel por um protesto de familiares que não deixavam as viaturas saírem do portão e que foi tentado até pular os muros dos fundos. Ora…Rafael pediu desculpas à comunidade, mas esta atitude vai deixar sequelas, quando se sabe que a ‘comunidade’ de Venâncio é uma ‘mãe’ para a BM e Policial Civil, para quem faz campanhas, constrói prédios, doa combustível, compra viaturas novas, compra armamento, equipamentos para prestação de serviços, como em nenhum outro município gaúcho. Esta mesma comunidade agora é prejudicada por uma justa reivindicação dos brigadianos, que teve como alvo o Governo do Estado, mas que atingiu a comunidade que os acolhe e os apoia”.