O governo Federal está propondo uma consulta pública para atualizar os limites de velocidades em ruas e estradas com a preocupação de reduzir o número de acidentes. Gosto da proposta, que projeta reduzir ainda mais a velocidade nas ruas das cidades e rodovias quando cortam perímetro urbano, e ampliar a velocidade em rodovias fora do perímetro urbano, como é em outros países. Para ruas de cidades 30 km por hora. Para ruas de ligação de bairros entre 40 e 50 km por hora. Para as rodovias duplicadas velocidade de 110 km, para rodovias simples 100 km e rodovias vicinais (tipo RS-422 em Venâncio) 80 km. Nas ruas das cidades e velocidade hoje é de 40 km, mas poucos respeitam. Nas rodovias, andar a 80 km nas retas, é um tédio, com a segurança e tecnologia dos carros de hoje. Que prospere esta iniciativa, pela maior segurança e maior mobilidade.
Posse de Valdeci Oliveira no PT com ar de campanha
No sábado, 30, o deputado estadual Valdeci Oliveira, de Santa Maria, assumiu a presidência do PT no RS. E o ato teve ares de campanha, com presenças de lideranças de outros partidos. Juliana Brizola (PDT), Manuela D’Ávila e Beto Albuquerque (PSB) foram prestigiar. Vi uma publicação de Maneco Hassen, ex-prefeito de Taquari, secretário executivo da Secretaria para Apoio à Reconstrução do RS do governo Lula, onde estão sentados lado a lado Edegar Pretto, pré-candidato a governador pelo PT, tendo ao lado Juliana Brizola. A frente deles Manuela D’Ávila e Paulo Pimenta. A leitura óbvia é de dobradinha para o governo do estado com Edegar e Juliana, e dois candidatos ao Senado, Manuela e Pimenta. Chapa forte, se consolidada.
O deputado Airton Artus me conta que a atitude de Juliana Brizola gerou um mal estar dentro do partido. A bancada de deputados do PDT na Assembleia não quer o partido com o PT. Defendem o PDT numa candidatura de centro, com MDB, PP, PSDB, de seguimento do atual governo, grupo onde o atual vice-governador Gabriel Souza (MDB) é nome natural para governador.
PP e União deixam governo Lula
No final de agosto aconteceu um jantar para comemorar a aliança da Federação União Progressista, entre União Brasil e PP (Progressistas) com anúncio da saída dos dois partidos do governo Lula, onde o União tem três Ministérios e o PP um, decisão que se confirmou nesta semana. A Federação PP/UB tem 109 deputados, a maior bancada federal e 14 Senadores.
No jantar, na casa do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, em Brasília, estavam todos os governadores do União Brasil, Ronaldo Caiado (GO), Mauro Mendes (MT), Wilsom Lima (AM) e Coronel Marcos Rocha (RO) e do PP, Gladson Cameli (AC), Antonio Denarium (RR) e Eduardo Riedel (MS). E outros cinco de quatro siglas diferentes: do Republicanos, Tarcísio de Freitas (SP); do PL, Cláudio Castro (RJ) e Jorginho Mello (SC); do MDB, Ibaneis Rocha (DF) e do Novo, Romeu Zema (MG). Mais os presidentes do PP, Ciro Nogueira, do PL, Valdemar Costa Neto, do MDB, Baleia Rossi, do Republicanos, Marco Pereira, e do PSD, Gilberto Kassab. Também esteve lá Ciro Gomes (PDT) ex-governador do Ceará e ex-Ministro de Lula. O tema principal do encontro foi a eleição de 2026. Os governadores do PSD, Ratinho Junior (PR) e Eduardo Leite (RS) não estavam no encontro do grupo que articula uma candidatura destes partidos contra a reeleição que o presidente Lula (PT) buscará, sem Bolsonaro, que está inelegível.
“Estamos dizendo sim a um Brasil onde o centro-direita se fortalece, onde valores como liberdade econômica, segurança pública e família são priorizados. Estamos dizendo não ao extremismo e sim ao diálogo construtivo. Somos a esperança de um Brasil com prosperidade, responsabilidade e futuro para todos”, disse Rueda.
Governadores do PSD, Ratinho Junior (PR) e Eduardo Leite (RS) não estavam.
Notinhas
- Começou na terça e deve ir até o dia 12, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus pelo STF. No primeiro dia Alexandre de Moraes, relator do processo, acusado inclusive de criar um gabinete paralelo para tratar do caso, relatou os fatos levantados pregando condenação. Também se manifestou o Procurador Geral da República, Paulo Gonet, renomeado por Lula para mais um mandato de dois anos no cargo, na semana passada, também se pronunciando pela condenação dos réus. Ontem iniciou o período dos advogados de defesa contestarem as acusações, alegando que não houve tentativa de golpe. Depois acontece o julgamento da Primeira Turma do STF, presidida por Cristiano Zanin, advogado de Lula nomeado para o STF. São membros Alexandre Moraes, algoz da direita e que já antecipou seu voto de condenação em seus relatos, Flavio Dino, ex-ministro de Lula, Luiz Fux e Carmem Lúcia, nomeados para o STF por Dilma e Lula. Não resta dúvida de que Bolsonaro e demais réus militares, acusados de tentativa de golpe de Estado pela invasão das sedes dos três poderes no dia 8 de janeiro de 2023, serão condenados. Resta saber quantos anos. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, já disse que o STF é uma corte política.
- Presidente da China, Xi Jinping, reuniu nesta semana em seu país os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, o Primeiro Ministro da Índia, Narendra Modi, e chefes de mais 20 países da Ásia, entre os quais Kim Jong Un, o ditador da Coreia do Norte. Na pauta a formação de um bloco anti Estados Unidos e Europa. É o Oriente comunista e ditatorial se unindo contra o Ocidente democrático. E Lula muda o Brasuil de lado, se aliando ao Oriente. Nossa liberdade perece ter dias contados.
Do X
- Jovem Pan: PP e União Brasil decidem deixar governo Lula e determinam saída de ministros em até 30 dias
- Folha S. Paulo: Moraes e Gonet rebatem pressões e defendem punição ao julgar Bolsonaro; Motta admite votar anistia
- Correio Brasiliense: Julgamento de Bolsonaro é o encontro do Brasil com a própria história. Não é possível esquecer que a impunidade tem um preço alto para a democracia
- IstoÉ: Defesa de Bolsonaro aposta no ataque em delação e ‘falta de provas’ em julgamento
- CNN: Advogados de Bolsonaro priorizam redução de pena
- Revista Oeste: Alcolumbre afirma que não há data definida para analisar pedido de impeachment de Moraes