O prazo de convenções partidárias para confirmar nomes para concorrer a prefeito, vice e vereador, é de 20 de julho até 5 de agosto. Em Venâncio Aires só o PT ainda não realizou a sua, que será hoje. Os outros 11 partidos que participam da eleição municipal em Venâncio já realizaram suas convenções e indicaram os candidatos, que vão ser encaminhados para homologação da Justiça Eleitoral. A campanha inicia dia 16 de agosto, quando, por 45 dias, os candidatos terão tempo de apresentar suas propostas de Plano de Governo em atos de campanha. No dia 6 de outubro o eleitor decide, com o seu voto, quem serão os eleitos.
A coligação governista, integrada pelo PDT, MDB, PSD e Republicanos, confirmou, ainda em julho, os nomes do prefeito Jarbas da Rosa (PDT) e da vice Izaura Landim (MDB) para reeleição. E os quatro partidos tem 63 nomes para concorrer a vereador.
Agora na quinta, 1º de agosto, partidos de duas coligações realizaram suas convenções e definiram seus candidatos.
Na comunidade São Lucas, no bairro Aviação, PP e PL realizaram convenção conjunta, que confirmou Maciel Maracas (PP) candidato a prefeito e Alexandre Wickert (PL) como vice. Os dois partidos também anunciaram duas nominatas completas para vereador, somando 32 candidatos.
No Clube de Leituras PSB e União Brasil realizaram suas convenções e confirmaram o nome de Giovane Wickert (PSB), candidato a prefeito e Élida Klamt (PSDB) como vice. Os dois partidos também confirmaram duas nominatas completas para vereador. O Podemos, que também integra a coligação, tinha realizado convenção em 25 de julho e a federação PSDB/Cidadania também já tinha realizado sua convenção e indicado 15 candidatos a vereador. Os cinco partidos somam 60 candidatos vereador.
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O PT realiza sua convenção hoje na sua sede, na rua Jacob Becker, entre Júlio e Avenida, para confirmar Cândido Faleiro como candidato à prefeito e Sergio Rosa como vice, junto com uma nominata de candidatos a vereador.
Na edição de hoje estão todos os candidatos aprovados nas convenções desta semana.
Seu Voto, Sua Voz ouve os candidatos
O projeto de cobertura eleitoral Seu Voto, Sua Voz, da Terra FM e Folha do Mate, iniciado em maio, e que vai até janeiro, com a posse dos eleitos, acompanha todas as fases da eleição municipal, envolvendo uma equipe de 20 profissionais nas entrevistas, debates, lives, apresentação de propostas na campanha, cobertura do dia do pleito, a diplomação dos eleitos, a formação do novo governo e a posse dos eleitos no dia 1º de janeiro.
Agora na quarta, 21, junto com a editora da Folha e apresentadora do programa Folha 105 na Terra FM, Leticia Wacholz, entrevistamos dois candidatos a prefeito, agora já aprovados em convenção.
Na primeira hora o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) foi o entrevistado. Falou do seu governo, de realizações e das dificuldades que lhe foram impostas, especialmente a pandemia da Covid e a históricas enchentes do rio Taquari e do arroio Castelhano. E falou de suas propostas para um novo governo, com um Plano de Governo já quase pronto.
Maciel Marasca, empresário que estreia na política, é candidato do PP. Ele reforçou que junto com o ex-vereador Alexandre Wickert (PL) formam uma chapa de direita na eleição municipal, defendendo valores como pátria, família e liberdade, lema do líder nacional do PL, o ex-presidente da República, Jair Bosonaro. Marasca aponta que as outras três chapas majoritárias são de esquerda e estão no governo municipal por 20 anos, desde 2004.
Propositivos, Jarbas e Marasca aproveitaram bem o programa para expor, em linhas iniciais, o que propõe para governar Venâncio Aires nos próximos quatro anos.
A ordem de entrevistas foi estabelecida por sorteio. Na próxima terça, 6, os entrevistados pelo Seu Voto, Sua Voz, serão o ex-prefeito Giovane Wickert (PSB) e o segundo Cândido Faleiro (PT), que vão ter oportunidade de também apresentar as linhas iniciais das suas propostas para governar Venâncio nos próximos quatro anos.
Só PL não está com Lula
O movimento de direita em Venâncio Aires, que se formou para apoitar Jair Bolsonaro na eleição de 2018, quando ele se elegeu Presidente, acabou resultando numa chapa majoritária apara concorrer à prefeitura agora em 2024. Maciel Marasca, empresário, se filiou ao PP e é candidato a prefeito. O ex-vereador Alexandre Wickert (PL) é o candidato à vice. O grupo político tem manifestado que é a proposta diferente na eleição de Venâncio, considerando as outras três chapas de esquerda. O prefeito Jarbas da Rosa (PDT), o ex-prefeito Giovane Wickert (PSB) e do ex-vereador Cândido Faleiro (PT), todos de partidos que integram o governo municipal desde 2004, quando Airton Artus(PDT) se elegeu vice, com o prefeito Almedo Dettenborn (MDB).
O vereador Tiago Quintana (PDT), o mais votado na eleição de 2020, e que concorre à reeleição, me assinala que o PP também é de esquerda, pois participa do governo Lula.
Fui conferir. Dos oito partidos com nomes em chapas majoritárias para a eleição de Venâncio, sete estão no governo Lula. O PT, de Lula; o PSB, de Alckmin, mais PDT, MDB, PSDB e PP. Só o PL que está na oposição.
Airton em Salão sobre proteína
O deputado estadual Airton Artus (PDT) vai participar de 6 a 8 de agosto, terça, quarta e quinta da próxima semana, do Salão Internacional de Proteína Animal, em São Paulo. Presidete da Frente Parlamentar em defesa da proteína animal, Artus, representa a presidência da Assembleia no evento.
Os sigilos de 100 nos governos
Lembram de Lula na campanha de 2022, demonizando Bolsonaro por ter colocado sigilo de 100 anos sobre informações pessoais no governo, prometendo derrubar os sigilos? «No primeiro dia de governo, nós vamos fazer um decreto para acabar com o sigilo de 100 anos. O povo deve ver o que estão escondendo», dizia Lula. Os sigilos de Bolsonaro foram colocados sobre o seu cartão de vacinação contra Covid e sobre visitas e acessos ao Palácio do Planalto.
Recente reportagem do Estadão mostra que Lula já colocou sigilo em 1.399 documentos. Até em coisas simples, como a agenda da Primeira Dama, Janja da Silva, por exemplo. O que ela faz que os brasileiros não podem saber por 100 anos? A frase ‘acuse os outros do que você é, e do que você faz’, faz muito sentido aí.
A Lei do Sigilo de 100 anos foi criada dentro da Lei de Acesso à Informação (LAI) no final do segundo governo Lula, em 2010, e sancionada em novembro de 2011, durante a gestão da então presidente Dilma Rousseff (PT). Na época, o governo queria acabar com o sigilo eterno de documentos públicos. E estabeleceu que o sigilo poderia ser ‘só’ de 100 anos. O que os governos fazem precisa ser público. Se precisam esconder por 100 anos, é porque tem maracutaia.
Do X
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