Entramos na última semana de campanha, e é na reta final que “todos os coelhos saem das cartolas”. São dias onde a cidade não dorme mais. é um fiscalizando o outro.

No final de semana a coligação do 15 denunciou que a coligação do 12 estava trocando material de construção por votos . A entrega de uma autorização de três sacos de cimento pela secretaria do Desenvolvimento Social em troca de voto foi a denúncia, que afirma ter gravação comprovando isso. Numa busca e apreensão em loja que entrega o material, determinada pela justiça eleitoral, teriam sido encontradas mais 76 autorizações.

O prefeito Airton Artus informou que já encaminhou à justiça eleitoral, antes do pleito, os programas governamentais que permitem a entrega de auxílios, como consta no Código de Conduta que criou para o comportamento dos servidores públicos no período eleitoral.

Recentemente a juíza eleitoral Maria Beatriz Londero Madeira e o promotor Fernando Buttini, falaram aos jovens da Escola de Líderes, onde destacaram que a justiça eleitoral não tem como fiscalizar os atos de todos os candidatos numa eleição. Compete ao eleitor denunciar fatos onde a legislação eleitoral esteja sendo descumprida.

Comprar voto com dinheiro ou trocar por alguma coisa, mesmo que seja um rancho, é crime eleitoral, com implicância de cassação para o candidato e de responsabilização penal para o eleitor.

Que a justiça eleitoral seja severa, mas para isso precisa da colaboração do eleitor, denunciando, claro que com comprovação.