Na segunda, 10, o deputado estadual Airton Artus (PDT), ex-prefeito reeleito de Venâncio, participou da reunião-almoço com toda a diretoria da Fiergs e suas comissões, empresários, colegas deputados estaduais e federais. O objetivo foi discutir as medidas necessárias à recuperação da indústria gaúcha e a manutenção de empregos no RS.
O atual presidente da Federação da Indústrias do Estado (Fiergs), Gilberto Petry e o eleito Cláudio Bier apresentaram as demandas mais importantes a alguns membros da bancada gaúcha estadual e federal. Entre as medidas anunciadas está o acesso rápido e fácil a crédito, isenção de tributos federais, destinação imediata de R$ 7 bilhões para reconstrução da infraestrutura viária do RS.
“O Gilberto Petry é um grande líder e parceiro do município de Venâncio. Quando fui prefeito trabalhamos muito para que a escola nova do Senai fosse construída e hoje é uma realidade”, destacou o deputado Airton.
Por outro lado, Artus avalia o impacto que as enchentes trouxeram à economia do Estado e calcula-se que o Governo do Estado tenha um impacto enorme na reconstrução da infraestrutura nas indústrias e patrimônio pessoal dos cidadãos. Além disso, tem a queda do ICMS. “Este valor pode passar de R$ 200 bilhões para reconstruir o Rio Grande do Sul”, avalia o deputado.
Maneco Hassen, ‘deputado’ do Vale do Taquari
O ex-prefeito de Taquari, Emanuel de Jesus Hassen, o Maneco Hassen, foi candidato a deputado estadual em 2022 e ficou na terceira suplência do PT, mesmo com 34 mil votos. Foi convidado pelo deputado federal Paulo Pimenta para ir com ele para o Ministério da Comunicação Social, passando a ser representante do Vale do Taquari em Brasília, uma vez que a região não elegeu nenhum deputado federal e nem estadual.
Maneco tem sido interlocutor da região no governo. E agora, na tragédia das enchentes no estado, ganhou importância ainda maior. Pimenta e Maneco articularam a presença do governo no RS para socorrer atingidos pelas cheias, organizaram vinda do vice-presidente da República Geraldo Alckmin, depois da enchente de setembro de 2023, a presença de caravanas de ministros enviados pelo presidente Lula para o estado. E as quatro viagens que Lula fez ao Rio Grande do Sul, duas das quais ao Vale do Taquari, a última na semana passada, quando esteve em Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio.
Existe a cobrança de prefeitos e lideranças por mais recursos e mais celeridade, existe o ranço político-idelológico contra o presidente Lula e o seu governo, mas uma coisa é indubitável, a presença de Maneco no governo representa o Vale do Taquari e faz diferença.
Agora, quando Lula criou a secretaria temporária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, com status de ministério, e designou Paulo Pimenta para a pasta, Maneco foi chamado e é o Secretário Executivo.
Nas vezes em que tenho falado com ele, fica transparente a disposição de ajudar a região nos seus pleitos em Brasília. Maneco, que não se elegeu deputado estadual, faz as vezes de ‘deputado federal’, como representante da região em Brasília.
Na política, Maneco decidiu não concorrer a prefeito em Taquari, mais vai aguardar pela eleição municipal de outubro. Ele é terceiro suplente da bancada estadual do PT, com seus 34.352 votos e quatro deputados devem concorrer a prefeito: Pepe Vargas, em Caxias; Valdeci de Oliveira, em Santa Maria; Luís Mainardi, em Bagé; e Stela Farias, em Alvorada. Se três deles se elegerem prefeito, Maneco assume cadeira na Assembleia em 2025. Caso isso não aconteça deve seguir no governo até a eleição de 2026, quando concorre a estadual novamente. Ou a federal? O tempo dirá.
Tucanos com Eduardo Leite
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Durante a visita do governador Eduardo Leite, na terça, 11, em Vila Estância Nova e Vila Mariante, lideranças do PSDB de Venâncio foram ao encontro o governador tucano. O presidente Vilmar Bender, o vice João Sthal, o vereador André Kaufmann e as pré-candidatas a ao Legislativo, Elida Klamt e Rosimere Willms Mattie, junto com o ex-prefeito Giovane Wickert (PSB), pré-candidato a prefeito, que foi subsecretário de Obras de Leite até semana passada, e acompanhou a visita do governador.
Os partidos que integram o governo Eduardo Leite (PSDB) e Gabriel Souza (MDB) estão em três frentes majoritárias para a eleição municipal em Venâncio. PSDB, União Brasil, Podemos e PSB, estão com Giovane Wickert (PSB). MDB, PSD, PDT e Republicanos, estão com Jarbas da Rosa (PDT) e o PP está com Maciel Marasca (PP).
As referências aos adversários
Neste período de pré-campanha – que deu uma trégua durante a tragédia das cheias, mas já está sendo retomado, especialmente pela oposição – as lideranças políticas vão manifestando suas posições. Observo que três frentes já tem até uma definição dos seus possíveis adversários nas urnas.
Em recente reunião do PDT, o deputado Airton Artus, defendendo a reeleição do prefeito Jarbas da Rosa, disse que os adversários eram de um governo que não deu certo, referindo-se a Giovane Wickert (PSB), e uma proposta inexperiente, referindo-se a chapa de direita que tem Alexandre Wickert (PL) e Maciel Marasca (PP) como pré-candidatos.
Alexandre e Maciel tem dito que são uma chapa de direita, num cenário eleitoral onde todos os possíveis adversários são de esquerda, referindo-se a Giovane, do PSB, Jarbas, do PDT e Cândido Faleiro, do PT, todos de partidos que integram o governo Lula.
Giovane faz uma analogia: diz que quem estudou medicina, é para cuidar da saúde das pessoas, referindo-se ao prefeito Jarbas da Rosa, que é médico. Quem é advogado, estudou para defender as pessoas, referindo-se ao advogado Alexandre Wickert, do PL. E arremata que ele estudou Gestão Pública, para ser prefeito, para governar.
Essas definições vão gerar muito debate na campanha.
Do X
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