Venâncio é, literalmente, o eixo de ligação entre os Vales do Taquari e Rio Pardo. Administrativamente a Capital do Chimarrão pertence ao Vale do Rio Pardo e geograficamente pertence ao Vale do Taquari. E essa ligação com os dois Vales fica ainda mais clara nos debates sobre as duas rodovias destas duas regiões, a RSC-287, que corta o Vale do Rio Pardo e a RSC-453, que inicia em Venâncio e liga com o Vale do Taquari.
Na semana que passou prefeitos do Vale do Taquari, por onde passa o projeto de concessão e duplicação de rodovias que o governo encaminha, se reuniram com o governador Eduardo Leite para defender alguns pontos importantes, como a redução do número de pedágios previstos no projeto, além de obras rodoviárias de ligação aos municípios.
Nesta semana os prefeitos do Vale do Rio Pardo, por onde passa a RSC-287 se reúnem com o governo para tratar do projeto de duplicação, que já está em andamento. O prefeito de Candelária, Nestor Elwanger, o Rim (PP), lidera a comitiva de prefeitos que se reúne com o secretário estadual de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi, em Porto Alegre, para debater, especialmente um ponto que preocupa os prefeitos, os acesso às propriedades rurais ao longo da rodovia.
O prefeito de Venâncio, Jarbas da Rosa (PDT), está nos dois movimentos. Na 287 Venâncio defende as pontes secas no trecho de Vila Mariante, onde a enchente do rio Taquari em maio de 2024 levou a estrada em quatro pontos, e que a Rota de Santa Maria anuncia que vai fazer. Tem o entroncamento com o acesso Leopoldina, principal entrada da cidade, e da RSC-453, que terá um grade trevo. Além da garantia de que os agricultores recebam acesso às suas propriedades.
Na 453, Jarbas defende obras não contempladas no projeto original de duplicação, no acesso à bairros da cidade, ruas laterais no perímetro urbano, além das pontes secas na várzea do Castelhano, onde a água represa nas enchentes e inunda bairros da região Sul da cidade. Jarbas também é contra a instalação de mais um pedágio em Linha Travessa, uma vez que o trajeto de 25 km entre Venâncio e Lajeado já tem um pedágio.
Neste posicionamento e busca de soluções, o prefeito Jarbas conta com o apoio do deputado Airton Artus (P|DT), que foi prefeito de Venâncio, e tem bom trânsito com o governo do Estado. A hora de ‘brigar’ por todas estas reivindicações é agora.

Notinhas

  • Na coluna de sábado, onde referi a visita feita durante a semana ao frigorífico Kroth, de Vila Santa Emília, citei que a empresa iniciou em 1956 com Reinoldo Kroth e segue com os filhos Hélio e Egídio. Egídio Kroth é outra pessoa da comunidade de Santa Emília. É Auri Kroth, o pai dos quatro irmão que dirigem a empresa hoje, André, Fábio, Luiz e Silvano.
  • Projeto de Lei da Anistia do 8 de janeiro recebeu 259 assinaturas para o pedido de urgência no Congresso, para que o presidente da Câmara, Hugo Mota (Republicanos/PB) coloque o projeto em pauta. Imediatamente o STF passou a pressionar o governo Lula para que os deputados aliados, que assinaram o projeto, retirem suas assinaturas. A mais alta corte da justiça do país se transformou em agente político. A independência dos poderes, escrita na Constituição de 1988, está sendo resgada pelo STF, que deveria ser seu maior guardião.

Do X

  • O Globo: Mais Acesso a Especialistas: Governo prevê cirurgias em hospital privado para acelerar fila do SUS
  • Folha S. Paulo: Gilmar Mendes diz ter orgulho de ‘desmanche’ da Lava Jato
  • Estadão: Dispara a preocupação com a economia. Quem tinha alguma expectativa de que o novo governo de Lula pudesse ser responsável e prudente para manter o poder de compra da moeda, ou era ingênuo, ou era mal informado
  • IstoÉ: Lula se refere a diretora-geral do FMI como ‘uma mulherzinha’
  • Revista Oeste: Sob Lula, desmatamento cresce no cerrado e na Amazônia Legal
  • Veja: Petrobras atinge pior nível em dois anos e acende alerta na bolsa