A crise financeira do hospital São Sebastião Mártir coloca em debate a campanha comunitária pela construção de uma UTI Neonatal junto ao hospital. A campanha é gerida por uma comissão que tem a Primeira Dama Cristiane Wickert como presidente e conta com o apoio do prefeito Giovane Wickert (PSB). A crise do hospital coloca em xeque a campanha. Manifestações em redes sociais, manifestação de médicos e do próprio hospital, entendem que a campanha da UTI Neonatal deve esperar, para resolver primeiro a crise do hospital.
O prefeito Giovane continua convicto de que as duas coisas podem andar juntas, e sem prejuízos. Ele argumenta as emendas parlamentares dos deputados Heitor Shcuch (PSB) e Marcelo Moraes (PTB) somando R$ 2 milhões que são para a construção da UTI, mais as campanhas comunitárias que estão sendo realizadas e que não podem ser relegadas.
Na sexta-feira, quando veio tomar um chimarrão na redação da Folha para dar a notícia de que conseguiu incluir o hospital no projeto da RGE, que vai contemplar hospitais com sistemas da geração de energia solar próprio, Giovane foi enfático na defesa da campanha da UTI. Isso me fez lembrar da campanha de construção da UTI do hospital no início dos anos 2000. Os médicos Gilmar Coutinho e Oly Schwingel abraçaram a causa e foram muito criticados, por médicos, pelo hospital e por setores da comunidade que os chamavam de ‘loucos’. Os dois persistiram mesmo diante da situação difícil que vivia o hospital. Dez anos depois foi inaugurada a UTI que hoje salva vidas.
Ao lado um texto publicado pelo prefeito Giovane Wickert no final de semana em rede social, onde detalha as suas ações em defesa do hospital e da UTI Neonatal.
Notinhas
* Ontem a tarde o prefeito Giovane Wickert assinou contrato com a empresa RGS Engenharia de Porto Alegre que vai construir o asfalto do Corredor dos Gauer, a rua Augusto Silveira de Moraes, uma obra reivindicada há muito tempo. São R$ 5,2 milhões, e não os R$ 6,2 milhões divulgados inicialmente, financiados pelo BRDE, para 2,3 km de asfalto. Achei caro. Giovane disse sexta que a drenagem necessária para escoamento de água naquela rua, que liga os bairros Santa Tecla e Bela Vista, encarece a obra, que tem prazo de 360 dias para conclusão a partir da assinatura da ordem de serviço, que deve sair nos próximos dias.
* Chuva que caiu na sexta-feira amenizou a estiagem que nos assola, pelo menos na cidade, mas também boa parte do interior. A previsão do Clima Tempo projeta nova chuva com 30mm para esta quarta e 25mm para quinta. Se isso se confirmar, alguma coisa se salva ainda nas lavouras, como a de soja, que está sendo plantada ainda. O prejuízo nas lavouras de tabaco e de milho é irreversível, e devem chegar aos 50 milhões.
* Um grupo de famílias de 60 venezuelanos, que fogem com fome e medo do país de Maduro, foi trazido para Venâncio sem conhecimento da Prefeitura. Vieram com promessa de emprego e abrigo. A Folha conta essa história amanhã.
* Grêmio e Inter definem últimos detalhes de contratações, mas já tem novas equipes titulares desenhadas. O Grêmio com Vanderlei, Victor Ferraz, Geromel, Kannemann e Caio Henrique; Maicon (Lucas Silva) e Mateus Henrique; Alisson, Jean Pierre e Everton; mais um 9, que se não for contratado, sairá entre Luciano, André e Tardelli. O Inter com Lomba ou Danilo (prefiro Danilo), Rodinei, Moledo, Cuesta e Moisés; Musto, Edenilson, Nonato (Patrik) e D’Alessandro (Tiago Galhardo); Marcos Guilherme (Potker) e Paolo Guerrero. Melhores que em 2019.
Do Twitter
* Veja: Mercado financeiro baixa para 3,58% a previsão de inflação para 2020.
* Gazeta do Povo: Maduro aumenta o salário mínimo na Venezuela em 67%. Ele agora vale R$15.
* Folha S. Paulo: Evo Morales planeja criar milícias caso seu partido volte ao poder na Bolívia.
* Gleisi Hoffmann: O programa Bolso Família voltou ao patamar de 9 anos atrás quando havia metade do desemprego de hoje. Há uma fila de um milhão de famílias, mas o programa está congelado. Alguém ainda tem dúvidas para quem Bolsonaro governa?
* Osmar Terra: Como o cadastro do Bolsa Família é feito nos 5.600 municípios, é possível algum desvio. Mas com frequente pente fino das informações descobrimos as irregularidades. Só em 1 ano ano do Governo Bolsonaro afastamos do mais de 1 milhão e 300 mil famílias. A economia foi de R$ 1,4 bilhão!
* Paulo Guedes: A Dilma foi um dos mais importantes fatores de destruição do tripé macroeconômico, baseado no câmbio livre e nas metas de inflação e fiscal. Ela participou do início, do meio e do fim do crime do desequilíbrio fiscal.
* Augusto Nunes: Quando o terrorista Kassen Suleimani foi despachado para o paraíso islâmico, os aiatolás da imprensa choraram o que Nelson Rodrigues chamava de lágrimas de esguicho. Não sobrou nenhuma para os 176 mortos pelo míssil iraniano que destroçou um avião de passageiros.
* Cristian Deves: A intolerância ao debate para as soluções dos problemas é algo que me deixa entristecido. Não vivemos em um jogo do War em que as peças azuis precisam eliminar as vermelhas. As duas precisam viver, solucionar e se Respeitar.