Na próxima semana a Folha inicia na Escola Estadual Adelina Konzen, que fica na porta de entrada da Colônia Penal, os projetos Folheando e Cidadania, que em 2012 visitam todos os distritos. Durante 30 dias estaremos praticamente todos os dias naquela escola e comunidade. E com certeza o assunto da insegurança vai fazer parte do debate.
Como uma pergunta que tem me sido feito e para a qual não tenho resposta. Se com a mudança de denominação de Instituto Penal de Mariante para Colônia Penal Agrícola de Venâncio Aires, aquela casa prisional vai voltar ao que era no passado, uma Colônia Penal, para detentos em fase final de pena e que trabalhavam nas lides agrícolas da área de quase 100 hectares, onde haviam bovinos de leite e corte, lavouras e hortas, cultivadas pelos detentos? Não sei a resposta, mas imagino que com a população carcerária atual, que é da região metropolitana, e o grau de periculosidade dos detentos, seja impossível o modelo anterior.
Penso que vamos ter mesmo é um presidio fechado e de alta segurança. Pelo projeto, para ser integrado ao sistema penitenciário regional dos presídios de Lajeado e Santa Cruz do Sul. Se assim for, a região toda estará resolvendo o problema de superlotação carcerária por um bom tempo.
Depende apenas do governador Tarso Genro.