A eleição municipal em todos os municípios do Brasil entra em sua reta final de campanhas de candidatos a prefeito, vice e vereador. Em Venâncio são quatro chapas majoritárias que se habilitaram a disputar o voto dos venâncio-airense para ser o próximo prefeito e vice, além de 167 nomes que se candidataram às 15 cadeiras no Legislativo.
Restam duas semanas de campanha. Em Venâncio ganham força nesta reta final os ‘comícios’ em localidades do interior. O prefeito Jarbas da Rosa (PDT), candidato à reeleição e os candidatos de oposição, o ex-prefeito Giovane Wickert (PSB) e o estreante Maciel Marasca (PP), são os que mais estão realizando reuniões políticas em comunidades do interior, e com boa presença de público destas comunidades, que querem ouvir propostas de cada um, antes de tomar sua decisão de voto. Cândido Faleiro (PT) tem feito reuniões menores.
Nestas duas semanas cada campanha vai acelerar suas estratégias. O prefeito Jarbas reforça suas realizações no atual governo e as propostas de dar continuidade aos projetos, como na saúde, onde investiu muito na qualificação da estrutura de atendimento e agora projeta investir mais na qualificação do atendimento, que é a maior prioridade do eleitor, conforme recente pesquisa Methodus para a Folha e Terra FM. O ex-prefeito Giovane elenca suas realizações, faz críticas e cobranças ao atual governo, propondo fazer melhor. Maciel Marasca, estreante como candidato, se apresenta como a única mudança, ao repetir que Jarbas, Giovane e Cândido fizeram parte dos governos municipais nos últimos 20 anos em Venâncio. Cândido aposta na influência do presidente de Lula para conquistar o eleitor.
Debates
Na próxima semana teremos os debates dos candidatos na Folha e Terra FM, com transmissão pelo Terra Play no YouTube, que permite o eleitor assistir pela TV Smart, em casa. Os candidatos de Vale Verde, na terça, 24, os de Passo do Sobrado, na quarta, 25, e os de Mato Leitão, na sexta, 27, sempre às 20h.
Na última semana, na quinta, 3 de outubro, às 20h, teremos o debate dos candidatos a prefeito de Venâncio, no palco do Clube de Leituras, com a presença de público convidado. Serão 50 convidados de cada candidato, mais 100 assinantes da Folha que terão acesso ao evento.
O debate, mediado por Letícia Wacholz e Daniel Heck, será transmitido pela Terra FM e pelo Terra Play, no YouTube, a partir das 20h.
R$ 6,5 bi para contenção se enchentes
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Uma boa notícia para o Rio Grande do Sul foi a assinatura, nesta semana, de portaria pelo presidente Lula que institui um Conselho para gerir obras pós-enchentes no RS, com aporte de R$ 6,5 bilhões em recursos. O governador Eduardo Leite (PSDB) estava com Lula, ao lado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do ministro da Comunicação, deputado federal gaúcho Paulo Pimenta, que foi ministro da Secretaria Extraordinária para Reconstrução do RS, com status de Ministério, criada por Lula depois da enchente de maio, e que agora virou secretaria, ligada à Casa Civil, liderada por Maneco Hassen, ex-prefeito de Taquari.
Este Conselho, com dois integrantes do governo federal e três do governo estadual, vai gerir os recursos. O planejamento, a contratação e a execução de obras, será por parte do Estado. Entre as obras previstas, estão os diques de proteção de Eldorado do Sul e no Arroio Feijó, que protege Porto Alegre e Alvorada. “São obras complexas, que levarão tempo para serem executadas e, portanto, essa governança é muito importante”, destacou o governador Eduardo Leite. em Brasília.
Seminários sobre reservação de água
O presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Brito (PP), que é de Sobradinho, retoma a série de seminários sobre reservação de água, irrigação e piscicultura, sua bandeira de gestão como presidente do Parlamento gaúcho em 2024. O próximo seminário vai ser dia 27 de setembro, na Unisc, em Santa Cruz do Sul.
O ‘RS Sustentável: Cada Gota Conta – Para Mais ou Para Menos, o Debate Sobre Água é Agora’ promove debates regionais pelo interior do Estado, e sofreu interrupção devido às enchentes de maio e ao processo de reestruturação do Rio Grande do Sul.
No dia 10 de outubro, Adolfo Brito estará participando do Painel Gente & Negócios, da Folha do Mate e Terra FM, na AABB, das 11h às 13h, quando tema em pauta será irrigação e reservação de água nas propriedades rurais, para que agricultores tenham informações de como acessar recursos técnicos e financeiros para investir em reservação e irrigação em suas propriedades.
Campanha pelo turismo gaúcho
O governo do Estado anunciou na quarta, 18, o lançamento da Campanha Nacional de Turismo. A iniciativa inédita visa promover o Rio Grande do Sul como um dos principais destinos turísticos do Brasil, após as enchentes que impactaram diretamente o fluxo de visitantes no Estado.
A campanha destaca as belezas naturais, culturais e gastronômicas gaúchas, fomentando nacionalmente o setor que é uma importante vertente econômica para o Estado. Para isso, serão implementadas ações de marketing e comunicação, incluindo peças publicitárias em mídias nacionais, assim como em locais com alta circulação de turistas, como aeroportos.
As causas da revolução seguem atuais
O Rio Grande do Sul festejou ontem o 20 de setembro, dia em que, em 1835, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha, liderando homens armados e iniciaram a Revolução Farroupilha, conhecida como a Guerra dos Farrapos, que acabou em 1º de março de 1845, com a assinatura do Tratado do Poncho Verde.
Os estancieiros estavam insatisfeitos com os altos impostos cobrados sobre o charque produzido no Rio Grande do Sul e por isso se rebelaram contra o império. Eles queriam que o charque estrangeiro também fosse taxado para que a concorrência fosse mais justa.
Um resumo que mostra a atualidade das causas que foram motivos de guerra por 10 anos. Hoje os gaúchos se queixam que o estado arrecada muito e recebe pouco do governo federal. A arrecadação de tributos para a União alcançou R$ 57,4 bilhões em 2023 e o que retornou disso para o estado soma R$ 13,3 bilhões. Os outros R$ 44,2 bilhões arrecadados aqui ajudam a sustentar Brasília e outros estados menos produtivos.
A vexatória eleição de São Paulo
São Paulo, a quinta maior cidade do planeta, dá vexame na eleição municipal. O prefeito Aloisio Nunes (MDB) é candidato à reeleição e tem como princuipais adversários o filósofo líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), que tem apoio do PT e de Lula, o excêntrico coach Pablo Marçal (PRTB), o apresentador da Band, José Luiz Datena (PSDB), mais Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo). Os debates têm sido um circo. Num deles, Marçal apresentou uma carteira de trabalho para Boulos, que deu um tapa no documento. Nesta semana, Datena, provocado por Marçal, deu com uma cadeira no adversário. Cenas tristes da política brasileira. Na última pesquisa do Institito Paraná, o que mais tem acertado em eleiçôes pelo país, deu Nunes com 26,8% das intenções de voto, Boulos 23,7% e Marçal 21%. Tabata tem 8,3% e Datena 7%.
