Tive oportunidade de conversar com o colega de jornal do interior, Carlos Paviani, do Florense, de Flores da Cunha, que faz anos é diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho, o Ibravin. Além dos assuntos de jornal que conversamos, anotei algumas boas informações sobre o mercado vitivinícola, que ele conhece como poucos.O faturamento do setor no Brasil passou de R$ 800 milhões em 2008 para R$ 1,8 bilhão em 2014. Este aumento de 125% no faturamento deu-se principalmente pela agregação de valor. Em volumes físicos, as vendas de sucos, vinhos de mesa, vinhos finos e espumantes passou de 276 milhões de litros para 373 milhões de litros no mesmo período. Um crescimento de pouco mais de 35%.Os produtos de destaque são os espumantes e o suco de uva, principalmente o integral. Estes produtos estão tendo crescimentos com taxas superiores a dois dígitos desde meados da década passada. Já os vinhos finos, que sofrem a concorrência com os importados, tiveram um desempenho linear, sem grandes avanços. Por sua vez, o vinho de mesa, produzido com as variedades híbridas e americanas, também tive um desempenho interessante. Reduziu-se a venda de vinhos a granel, para engarrafamento em outros estados, e cresceram as vendas destes vinhos engarrafados na origem, motivados pela credibilidade que tem os produtos gaúchos. E vem novidades ai no setor.
Sérgio Klafke
Faturamento do setor vitivinícola do RS dobrou
Tive oportunidade de conversar com o colega de jornal do interior, Carlos Paviani, do Florense, de Flores da Cunha, que faz anos é diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho, o Ibravin. Além dos assuntos de jornal que conversamos, anotei algumas boas informações sobre o mercado vitivinícola, que ele conhece como poucos.O faturamento do setor […]
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