No fim de semana encerrou a janela partidária para vereadores mudarem de partido sem perder seu cargo, encerrou o prazo para filiações partidárias para quem quer concorrer na eleição municipal de 6 de outubro e o prazo para desincompatibilização de cargos para quem quer concorrer.
Em Venâncio seis dos 15 vereadores mudaram de partido. Os cinco vereadores eleitos pelo PTB em 2020, que se filiaram em partidos diferentes. Ezequiel Sthal (PL), Diego Wolschick (PP) Renato Golmann (Podemos) Clécio Espíndola, o Galo (MDB) e André Kaufmann (PSDB). Além deles Claidir Kerkhoff Trindade, eleita pelo PSL, que virou União Brasil, se filiou ao Republicanos.
A Câmara de Vereadores, com a volta de Tiago Quintana e Sid Ferreira, vereadores do PDT que estavam em secretarias municipais, tem todos seus eleitos e uma nova configuração, com nove partidos. PDT com quatro, PSB, MDB e Republicanos com dois, PSD, Podemos, PL, PP e PSDB com um vereador cada um. São nove aliados do prefeito Jarbas da Rosa (PDT) e a vice Izaura Landim (MDB), quatro aliados do ex-prefeito Giovane Wickert (PSB) e dois do movimento de direita, que apresenta os nomes de Alexandre Wickert (PL) para prefeito e Maciel Marasca (PP) como vice.
Seis secretários municipais deixaram seus cargos na sexta, Tiago Quintana (PDT-Saúde), Sid Ferreira (PDT-SISP), Ricardo Landim (MDB-Trabalho e Desenvolvimento Social), Celso Ademir Ferreira (MDB-Desenvolvimento Rural), Nilson Lehmen (MDB-Meio Ambiente) e Zé da Rosa (Republicanos-Cultura e Esportes).
No último dia de filiações e mudanças partidárias, Ricardo Landim se filou ao MDB. Ele era suplente do PSL, que virou União Brasil, ocupou cadeira na Câmara de Vereadores nos três primeiros anos e agora era secretário municipal. Na sexta, 5, com o anúncio de que o diretório estadual nomeou presidente do União Brasil em Venâncio, Airton Mota, aliado do ex-prefeito Giovane Wickert (PSB), que articulou a mudança, Landim, surpreso e indignado com a forma como lhe foi tomado o comando do partido, se filiou ao MDB. Ele também tinha convite do Republicanos.
Agora inicia o período de articulação da formalização das coligações para prefeito e vice e definição de nominatas para vereador, onde cada partido precisa ter a sua, com até 16 nomes. Pelos movimentos partidários que aconteceram o prefeito Jarbas da Rosa e a vice Izaura Landim tem quatro partidos de apoio: PDT, MDB, PSD e Republicanos. O ex-prefeito Giovane Wickert fez um movimento político intenso e agregou ao PSB o PSDB, e por consequência o Cidadania, federado com os tucanos, mais o União Brasil. E Giovane conta com o apoio do Podemos, liderado pelo seu ex-vice Celso Krämer, que disse ter três nomes para majoritária, mas que ainda não anunciou nenhum. Alexandre Wickert e Maciel Marasca tem PL e PP, mas ainda tentam convencer o Republicanos a se juntar ao bloco de direita, que considera as candidaturas de Jarbas e Giovane de esquerda.
Além desse quadro, tem o PT, partido que não tem vereador, mas que anunciou o ex-vereador Cândido Faleiro como nome para concorrer a prefeito. Na minha leitura o PT ainda pode apoiar Giovane, que deixou a sigla em 2016 para concorrer e se eleger prefeito pelo PSB.

Notinhas

  • A Câmara de Vereadores oportuniza nesta quarta, 10, das 13h às 17h30min, um curso de Comunicação e Oratória para o Poder Legislativo, destinado para vereadores, assessores parlamentares e outros interessados. O curso da Compública Comunicação e Marketing, será ministrado por Júlio Souza, jornalista e especialista em práticas de ensino, Professor de cursos de comunicação na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Uma ótima oportunidade para quem vai concrrer.
  • No sábado citei o apoio de pastores evangélicos pentecostais ao movimento de direita, do PL e PP em Venâncio. Confundi dois Jeferson. Tem o Jeferson Schultz, pastor da igreja Cristo Vive e membro eleito do Conselho Tutelar, que se filou ao PP. E o pastor Jeferson Domingues, da igreja Encontro de Vida, vice-presidente do Conselho de Pastores (Compev), filiado ao PL.