No dia 13, Ricardo e Telmo participaram do programa Seu Voto, Sua Voz. (Foto: Renan Zarth)

Na quinta,13, a Folha do Mate e Terra FM trouxeram ao programa Seu Voto, Sua Voz – Eleições 2024, dois profissionais para falar diretamente com os pré-candidatos para a eleição municipal de 6 d e outubro. O professor Ricardo Hermany, Pós-doutor em Direito, Coordenador do Curso de Direito da Unisc no Campus de Venâncio e empresário Telmo Kist, que foi vereador, secretário municipal e dirigente de partido. Durante duas horas Hermany falou sobre o que pode e o que não pode fazer um candidato, e Telmo falou de experiências vividas em campanhas políticas. Ele se elegeu três vezes vereador.
Seguindo a proposta do projeto Seu Voto, Sua Voz, que vai cobrir todo o pleito eleitoral, até a posse dos eleitos, no dia 1º de janeiro de 2025, agora no dia 11 de julho vai ser realizado um treinamento para pré-candidatos de Venâncio, Mato Leitão, Passo do Sobrado e Vale Verde. Ricardo Hermany fala com mais profundidade sobre a questão eleitoral e de conduta dos candidatos na campanha, que inicia dia 16 de agosto. O encontro, já realizado de forma online em 2020, em plena pandemia da Covid, agora será presencial, no Clube de Leituras, das 19h às 21h30min, seguido de jantar por adesão ao preço de R$ 30. Os pré-candidatos precisam fazer sua inscrição pelo Whats 51 9 8943 4110 até o dia 8 de julho. Todos recebem diploma do treinamento, que será gratuito.
Telmo criou um curso para pré-candidatos, onde, junto com a filha jornalista, Cátia Kist, fala dos segredos de campanha, do que dá certo, do que não dá certo, e Cátia fala sobre como falar em público, como utilizar redes sociais. É uma boa oportunidade para partidos e ou coligações qualificarem suas nominatas com orientação coletiva.

Partidos terão R$ 5 bilhões na campanha

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, na segunda, 17, os valores que cada partido vai receber do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), seguindo o prazo fixado pelo calendário eleitoral. Ao todo, 29 partidos receberão R$ 4.961.519.777,00, valor estabelecido pelo Congresso Nacional para gastos para a eleição municipal deste ano. Os critérios da divisão também foram fixados em lei pelo parlamento (Lei nº 9.504/1997, artigo 16-D). 
Para receber os recursos, cada partido precisa definir critérios de distribuição aos candidatos, de acordo com a lei, respeitando, por exemplo, a cota por gênero e raça. O plano deve ser homologado pelo TSE. 
O papel do TSE é dar racionalidade e transparência aos critérios de distribuição (Lei nº 9.504/1997, artigo 16-C) definidos pelos congressistas. Ao final do pleito, os partidos deverão apresentar a prestação de contas detalhada, que será examinada e votada pelo plenário do Tribunal. 
O PL, maior bancada no Congresso, tem a maior fatia. Vai receber R$ 886 milhões (18,87%). O PT recebe a segunda maior fatia, com R$ 619 milhões (12,49%). E o União Brasil, fusão do DEM com o PSL, é o terceiro, com R$ 536 milhões (10,87%). Os três partidos recebem 41% dos R$ 5 bilhões. O restante é dividido entre outros 26 partidos.
Telmo Kist, que foi vereador e dirigente do PDT em Venâncio, disse no programa Seu Voto, Sua Voz, na quinta da semana passada, na Terra FM, que esse dinheiro fica nas capitais e nas maiores cidades. Nas cidades médias e pequenas do interior dos estados, esse dinheiro não chega. O PDT recebe R$ 173 milhões, 3,51% do bolo nacional.
Veja no quadro quanto seu partido vai receber.

Arrozão do PT

Bancada de oposição no Congresso quer criar uma CPI, já chama de Arrozão do PT, para investigar o leilão de arroz feito pelo governo Lula e depois anulado. Marcel van Hattem (Novo-RS) é um dos deputados mais ferrenhos nas críticas ao governo por importar arroz sem necessidade.
“O escândalo do leilão do arroz feito pelo governo Lula é completamente inexplicável! Tentei obter algumas respostas de Neri Geller, que foi demitido do Ministério da Agricultura pelo governo petista como sendo o único culpado, e que foi convocado para vir à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos. Apesar de ter se colocado à disposição para esclarecimentos, ele jogou a culpa adiante: disse que não é justo culpá-lo por decisões que não tomou, como colocar a logomarca do desgoverno petista no arroz que seria comprado, e que quem decidiu fazer o leilão contra sua opinião foram os ministros Carlos Fávaro, da Agricultura, e Rui Costa, da Casa Civil. A corrupção no governo petista já não surpreende ninguém, chegando ao nível de usarem até as trágicas enchentes no Rio Grande do Sul para criarem despesas desnecessárias para benefício de empresas, no mínimo, suspeitas. Já acionamos TCU, CADE e Ministério Público e vamos até o fim para desvendar exatamente quais são os verdadeiros interesses de Lula, do PT e do MST nesse absurdo leilão do arroz”, disse Van Hattem nesta semana.

Queda no ICMS

O presidente da Federação dos Municípios do RS (Famurs), Marcelo Arruda, reagiu forte nesta semana com a queda de 40% no repasse do ICMS aos municípios gaúchos, impacto de receita gerado pelas enchentes no estado no início de maio. “O repasse de ICMS realizado aos municípios, na terça, 18, fechou em R$ 322 milhões. A expectativa era de R$ 545 milhões, o que representa uma redução de R$ 223 milhões sobre o estimado, ou seja, uma queda de 40,9%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda representa em torno de 30%”, lamentou Arruda.
“A Famurs já está em mobilização para que os prefeitos possam estar terminando os seus mandatos. Mas não apenas para ter o encerramento de gestão, mas principalmente para manter os serviços públicos atendendo a sociedade em um dos momentos mais difíceis, no qual a população necessita das prefeituras a garantia dos serviços de saúde, educação e infraestrutura”, enfatizou preocupado o presidente da Famurs.
Em 2020, em plena pandemia da Covid, os prefeitos, que encerravam seus mandatos, como Giovane Wickert (PSB) em Venâncio, foram socorridos pelo governo Bolsonaro, e conseguiram fechar suas contas.
Agora, em 2024, os prefeitos gaúchos, depois da tragédia climática, precisam de suplementação de recursos do governo Lula para fechar as contas. 

Rede do bem

Marina recebeu a distinção de Sid. (Fito Fernanda Bergmann)

As redes sociais, muito usadas para espalhar fake news e negativismo, também são usadas por muitas pessoas para fazer o bem. A odontopediatra Marina Sbruzzi, também modelo e influencer, usou o Instagram para fazer uma ‘vakinha’ junto aos seus 44 mil seguidores, para auxiliar atingidos pelas enchentes do arroio Castelhano, na cidade, e do rio Taquari, em Vila Mariante e várias cidades. Em dez dias ela tinha recebido R$ 110 mil, que foram gastos na aquisição, primeiro de material de limpeza, depois em colchões, cobertores, utensílios domésticos, conforme orientações sobre necessidades que buscava junto a Administração Municipal, que coordenou a rede de apoio.

Marina fechou a ‘vakinha’ com R$ 168 mil arrecadados e destinados para pessoas atingidas pelas cheias. Na reunião da Câmara de Vereadores na segunda, 17, o vereador Sid Ferreira (PDT), entregou uma Moção de Aplauso para Marina pela sua ação. Sid disse que fazia a homenagem em nome de todas as pessoas voluntárias que se dedicaram no apoio aos atingidos pelas cheias em maio.

De molho

Ontem passei por um procedimento cirúrgico corretivo no ombro. Vou ter que ficar com um braço de ‘molho’ por alguns dias. Assim que for possível, estarei de volta.

Do X

  • Folha S. Paulo: Moraes censura reportagens sobre acusação de agressão feita por ex-mulher de Arthur Lira. Medida, que inclui vídeo da Folha, atende a pedido feito pela defesa do deputado, que tem conseguido derrubar perfis e páginas por meio de decisões do ministro
  • Record: Moraes multa ‘X’ em R$ 700 mil por rede social não excluir post com críticas a Lira
  • Gazeta do Povo: Governo vai comprar remédios contra ansiedade e esquizofrenia para a presidência
  • O Globo: De Odebrecht a Cabral, decisões de Toffoli no STF favoreceram 115 alvos da Lava-Jato em um ano
  • Cristian Deves: Enquanto o ÓDIO mandou dinheiro diretamente aos Estados, Municípios e Hospitais de todo Brasil na pandemia, o AMOR fez 4 reuniões, criou 1 secretaria Extraordinária para escantear o Governador do RS e até agora só está enrolando para ajudar as empresas e as pessoas atingidas pelas enchentes no estado.