Foi instalada na terça, 1º, a Frente Parlamentar contra os pedágios dentro do Programa de Concessões Rodoviárias do RS, iniciativa do deputado Paparico Bacchi (PL).
O grupo é formado por 22 deputados, disse Bachi, e está se propondo a resistir ao pedágio das rodovias gaúchas e as consequências econômicas de sua adoção. “Estamos muito preocupados com a economia do RS. Nosso estado apresenta séria dificuldade no âmbito da competitividade, especialmente na cadeia da proteína animal, que será duramente castigada com o pedágio das rodovias do Bloco 2”, sinalizou.
Na solenidade, Paparico disse que a Frente busca convencer o Governo do Estado da gravidade da instalação das praças de pedágios completamente incompatível com o que está vivendo a população gaúcha. “Queremos sensibilizar o Governo para que não haja pedágio, que o Governo mude o foco sobre esta questão e que coloque os recursos de 1,3 bilhão de reais do Funrigs para o melhoramento das rodovias, sem pedágio”, apontou.
O parlamentar admitiu que a Frente pode ingressar em juízo, caso o Governo insista em colocar no pregão o Bloco 2 de concessões. “Este seria o último remédio que temos em nossas mãos”, ressaltou.
É exagerado o número de praças de pedágio propostas no edital do governo para concessão e duplicação de rodovias deste bloco 2, entre as quais está a RSC-453, que começa em Venâncio e vai a Lajeado e Serra. Mas defender estradas sem pedágios também está fora da realidade.

Melo cobra ambulânciaterapia

Prefeito reeleito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), em entrevista à rádio Gaúcha, disse que quer criar uma ‘câmara de compensação’ financeira através da qual os municípios do interior repassariam recursos pelos seus pacientes atendidos no sistema de saúde da capital, a chamada ‘ambulâciaterapia’. Melo disse que o déficit na saúde na capital é de R$ 285 milhões para 2025. Afirmou que Porto Alegre vai continuar atendendo o interior, mas quer recursos dos municípios que tem na capital a referência de alta complexidade.
Conversei com o prefeito Jarbas sobre isso. Ele confirmou que Venâncio tem referência de alta complexidade em algumas áreas na rede de saúde da capital. “Na verdade sempre que um serviço é referência ele é pactuado como tripartite, Município, Estado e União. E tem um complemento para isso. Mas como tudo no SUS, é insuficiente, e criam-se essas situações”, explica. Jarbas diz que o problema maior de Porto Alegre é que os municípios da região metropolitana não fazem o básico. “E é este básico que superlota as emergências e UPA’s da capital. Quase metade dos atendimento das UPA’s de Porto Alegre é de Viamão, Cachoeirinha e Alvorada”, complementou o prefeito, que é médico.

Manchetes do X

  • Exame: Governo Lula é aprovado por 44,9% e reprovado por 53,6%, diz pesquisa AtlasIntel
  • CNN: Existe “contaminação política” no STF, afirma advogado constitucionalista
  • O Globo: Cidades de ao menos três estados têm mais beneficiários do Pé-de-Meia do que alunos matriculados
  • Folha S. Paulo: Presidência paga R$ 18 mil em diárias para assessores acompanharem Janja à França
  • Metrópoles: Zé Dirceu: “Dizem que os mensaleiros querem voltar. Nós nunca saímos”. Em reunião interna do PT, José Dirceu questionou ala do partido que afirma que “mensaleiros querem voltar” ao comando da legenda
  • Veja: ‘Abril Vermelho’: agro vê risco de aumento de invasões de terra pelo MST
  • Roberto Freire: Lamentável para a democracia o processo de auto desgaste que o STF vem sofrendo. O que nos dá esperança é que a sociedade civil brasileira está reagindo e exigindo mudança de rumo