A eleição para prefeito apresenta duas situações que chamam atenção. De um lado, o PT voltando a usar a estrela, e de outro, a campanha da deputada Manuela, proibindo qualquer citação das palavras comunismo ou comunista na sua campanha para a prefeitura de Porto Alegre. O PT, que surgiu na década de 80 com a imponente estrela, escondeu o seu símbolo maior nas campanhas de Lula, quando se aliou ao liberal José de Alencar para vencer a eleição presidencial. O PT vinculou a campanha ao nome do candidato e não ao partido e seu símbolo. Agora, a estrela volta a aparecer, mas mais branda. O candidato a prefeito de Porto Alegre, Adão Villaverde, usa a estrela em várias cores, inclusive o vermelho, na sua campanha, mas usa a estrela.

Manuela D’ávila, deputada federal do PC do B, partido que tem na sua bandeira a foice e o martelo, símbolos do comunismo, sistema de governo que faliu e está em extinção no planeta, também esconde seu partido e seus símbolos e aposta no seu nome, que tem forte impacto na juventude gaúcha.

E essas fórmulas funcionam para um eleitor desinformado na sua maioria.