O ex-prefeito Giovane Wickert (PSB), hoje secretário adjunto de Obras e Habitação do Governo do Estado, vai concorrer a deputado estadual em 2022. Ele me confirmou isso durante a visita à Folha do Mate e Terra FM, na sexta-feira, 9, acompanhando o deputado estadual Dalciso Oliveira (PSB). Mas claro, Giovane condiciona sua vontade ao desejo do partido e de apoiadores, como fala na reportagem ao lado, o que é de praxe dos políticos. Enquanto Dalciso gravava entrevista, Giovane me contava sobre seu planejamento de concorrer a deputado estadual, fazendo três dobradinhas: uma com o deputado Heitor Schuch, federal mais votado em Venâncio em 2018, com 9.398 votos, que tem sua maior base eleitoral no Vale do Rio Pardo, mas que faz votos em todo estado, como representante dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Schuch foi presidente do STR de Santa Cruz e presidente da Fetag antes de se eleger estadual e depois federal. Outra dobradinha será com com Dalciso Oliveira, estadual que vai a federal em 2022, com sua maior base eleitoral no Vale do Paranhana – ele foi vereador e vice-prefeito em Igrejinha – e Vale dos Sinos, com presença forte no setor calçadista, como empresário do ramo; a terceira será com Luciano Azevedo, ex-deputado estadual e ex-prefeito de Passo Fundo, que na sua reeleição, em 2016, fez 76% dos votos.
Giovane terá uma parceria forte nesta nova candidatura a deputado estadual. Ele já concorreu em 2014, pelo PT, quando era vice-prefeito de Airton Artus (PDT). Naquela oportunidade Wickert fez 22.260 votos e não se elegeu. Em Venâncio fez 13.913 votos.
Agora temos dois nomes confirmados para concorrer a estadual, pois o ex-prefeito Airton Artus (PDT), desde a eleição de 2018, quando fez 24.408 votos e não se elegeu por 199 votos, disse que buscaria se eleger em 2022. São, hoje, as duas maiores lideranças políticas de Venâncio, ao lado do prefeito Jarbas da Rosa, e vão dividir votos na Capital do Chimarrão. A eleição de cada um terá que ser buscada com votos na região e fora dela.
Notinhas
* O Ministro do STF, Luís Barroso, por liminar, determinou ao Senado abrir CPI para investigar as ações do governo na pandemia. Mas limitou somente ao governo federal, deixando fora governadores e prefeitos, quando sabidamente existem casos já comprovados de desvio de dinheiro destinado para a pandemia em estados. Amanhã o plenário do STF julga a liminar, por decisão do seu presidente, Luiz Fux. O STF não pode ser político.
* Na Folha saiu quinta-feira, mas no final de semana ganhou manchetes nacionais a construção da estátua do Cristo Protetor em Encantado, aqui no Vale do Taquari. Com 43 metros de altura, é mais alto que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro, que tem 38 metros. O projeto é da iniciativa privada a partir de ideia do prefeito Adroaldo Conzatti, que estava no seu quarto mandato e faleceu em 19 de março deste ano. O objetivo é criar um ponto de atração turística/religiosa. E vai ser.
* O Grêmio decide vaga para a fase de grupos da Libertadores nesta quarta. Joga às 19h15min contra o Independiente Del Vale do, Equador, para quem perdeu o primeiro jogo no Paraguai.
* O Inter joga também na quarta, mas as 21h30min, em São Leopoldo, com o Aimoré, pelo Gauchão
Do Twitter
* Estadão: Arthur Lira critica abertura de CPI da Covid: ‘Não é momento de apontar o dedo.
* UOL: Para João Doria, apenas negacionistas são contra a quarentena
* Exame: Não abusem da paciência do povo, diz Bolsonaro em críticas ao isolamento
* Folha S. Paulo: Bolsonaro mantém prestígio entre empresários gaúchos. No sul do país, presidente é bem avaliado e considerado vítima da pandemia
* Estadão: Senador Alessandro Vieira (Cidadania -SE) pede para CPI da Covid também investigar prefeitos e governadores
* Cristian deves: Fala sério. Senador Kajuru gravou a conversa que teve com o Presidente sobre a CPI da pandemia. O bom de tudo é que mostrou que o PR não quer “melar” a CPI só quer a inclusão de Governadores e Prefeitos. Justo.
* Eduardo Leite: Entramos com pedido no STF para que sejam liberadas as aulas presenciais, no formato híbrido, com protocolos e cuidados. Ao mesmo tempo, reforçamos ao Ministério da Saúde o pedido de prioridade para a vacinação dos professores, para um retorno mais seguro.
