Com a desistência de PSL, PSDB, PP e DEM de formar uma terceira via e do PT anunciar que não terá candidato a prefeito, tudo indica que vamos ter uma eleição com dois candidatos. O prefeito Giovane Wickert (PSB), que busca a reeleição, e o médico e ex-vereador Jarbas da Rosa (PDT), que concorre novamente, pois em 2016 perdeu por 254 votos para Giovane.
Os dois vão para uma revanche mano a mano. Com só duas candidaturas, os demais partidos se dividem em apoios. Jarbas da Rosa, em 2016, tinha na coligação PDT, SD, PSC, PHS e PPS. Nesta eleição Jarbas está encorpando o apoio; tem PDT, MDB, PSD, PSL, PSC, Republicanos e Cidadania e diz que vai conversar com outros partidos ainda.
O prefeito Giovane Wickert (PSB) agrega um governo municipal, que lhe dá ganhos e cobranças. Em 2016 Giovane teve uma ampla coligação de PSB, PTB, PP, PC do B, PR, PROS, PSD, PRB, REDE e PRP como oposição. Alguns mudaram de nome, outros vão apoiar Jarbas, outros não existem mais. O prefeito tem hoje o apoio de PSB, PTB, PL e DEM, e busca manter o PP e trazer o PSDB, além de contar com o que classifica de ‘apoio branco’, de lideranças de partidos que deixaram o governo e resolveram apoiar Jarbas, como MDB, PSD, Republicanos.
Jarbas teve a advogada Isabel Oestreich, também do PDT, como vice em 2016. Nesta eleição terá novamente uma mulher como vice, a enfermeira Izaura Bergmann Landim, indicada pelo MDB. O prefeito Giovane Wickert (PSB) vai à reeleição com seu vice, Celso Kramer (PTB).
Os mais de 50 mil eleitores de Venâncio vão decidir no dia 15 de novembro se é melhor seguir com Giovane Wickert e Celso Kramer, ou mudar com Jarbas da Rosa e Izaura Landim. Nas páginas 10 e 11 desta edição os dois falam sobre a eleição.
Notinhas
* Repercute positivamente na comunidade a posição tomada pelo prefeito Giovane em manter comércio e indústrias funcionando, mesmo com a bandeira vermelha anunciada pelo estado na sexta e confirmada na segunda. Prefeito precisa ter atitude e Giovane teve.
* Na sua live semanal pelo Facebook, Jarbas da Rosa recebe hoje, às 20h, Alessandra Ludwig, presidente da Associação da Mulher Trabalhista em Venâncio.
* Deputado Heitor Schuch (PSB), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, indignado por Bolsonaro ter vetado o auxílio emergencial para os agricultores familiares, que receberiam R$ 3 mil em 5 parcelas de R$ 600, conforme aprovado pelo Congresso.
* Governo Bolsonaro lança o programa Casa Verde Amarela, para beneficiar 1,6 milhão de famílias, que vai substituir o Minha Casa Minha Vida, criado por Lula em 2009 e seguido por Dilma. Os juros agora serão menores.
* Por falar em Dilma, nesta semana seu ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Furlan, servidor do Supremo Tribunal Federal, foi flagrado roubando cones de trânsito em Brasília. Eita.
* E a imprensa nacional encurrala Bolsonaro para saber como Fabrício Queiroz repassou R$ 89 mil para Michele. Bolsonaro respondeu com grosseria, como é do seu feitio. Lamentável. Deu motivos para mais um ‘levante nacional’ do establishment. E ele vai continuar não tendo um minuto de trégua. Interessante é que quanto mais imprensa, esquerda e ‘especialistas’ batem, mais Bolsonaro cresce em apoio popular.
* Segunda Turma do STF, com Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, anulou a condenação de Sergio Moro na Lava Jato ao doleiro Paulo Roberto Krug. A Justiça condena e prende e o STF anula e solta. O fato é tido como ensaio para livrar Lula.
* Por falar em Lula, a defesa do ex-presidente condenado pela Lava Jato, também solto pelo STF, pediu ao Supremo que o Conselho Nacional do Ministério Público julgasse o Procurador Deltan Dallagnol, por ter usado o famoso ‘powerpoint’ em 2016 para mostrar que Lula sabia de tudo e era o chefe da quadrilha instalada no governo. O Conselho decidiu por arquivar o pedido por prescrição.
Do Twitter
* Folha S. Paulo: ‘Não tem pergunta decente para fazer?’, responde Bolsonaro sobre depósitos de Queiroz à primeira-dama. Presidente reconhece que exagerou em declaração passada, mas fica sem responder a questão
* Veja: Segunda Turma do STF anula sentença dada por Moro no caso Banestado
* Folha S. Paulo: Bolsonaro troca nome do Minha Casa, Minha Vida e reduz juros do programa
* UOL: “Menor hoje pode cheirar paralelepípedo de crack, menos trabalhar”, diz Bolsonaro
* Estadão: Relator do Pacto Federativo quer reduzir número de vereadores por município
* Diego Casagrande: As condenações de Lula estão sob enorme risco. STF prepara o terreno. A anulação do caso Banestado julgado por Moro é o aperitivo. O fato de petistas e bolsonaristas estarem unidos contra Moro e a Lava Jato criou o ambiente para isso. Lamentável…