O governo Giovane Wickert (PSB) está se diferenciando em algumas ações quando se trata de estradas. No governo anterior, do prefeito Airton Artus (PDT), no qual Giovane foi vice, foram negociados convênios, onde o Estado repassa 80% do recurso ao município, que entra com contra partida de 20%, executa e administra a obra, como foi no recapeamento do Acesso Leopoldina, na RS-422 até Linha Brasil, no asfalto para Santa Emília. Um bom modelo, pois a obra gerida pelo Município custa muito mais barato do que se fosse pelo Estado e de outra forma não sairia do papel.
Giovane segue este modelo na estrada para Linha Sapé, onde inclusive assinou um aditivo nesta semana, atualizando valores no contrato com recursos do Município de quase R$ 1 milhão. Mas Giovane está inovando nas estradas vicinais, àquelas mantidas pelo Daer, autarquia que se mostra obsoleta, sem atualização de maquinário e estrutura para manter as estradas, nem as não asfaltadas.
A ERS-422, a “Estrada da Serra”, sempre foi um problema de manutenção para o Daer. Giovane fez um convênio através do qual a Prefeitura assume a manutenção da estrada de chão de Linha Brasil até a divisa com Boqueirão, entrando com maquinário e recebendo repasse de recursos do Daer. E pelo que sei está funcionando; a Estrada da Serra está bem melhor do que sempre esteve para se trafegar.
Agora Giovane manifesta vontade de discutir com o Estado a manutenção das estradas VRS-816, estrada asfaltada em 1990, que sai de Venâncio via Grão Pará até Vila Palanque e a VRS-130 que costeia o rio Taquari e tem um trecho asfaltado dentro de Vila Mariante.
São inovações que os gestores públicos precisam buscar, modernizando ações para otimizar recursos e prestar os serviços para a comunidade. Se funcionou o modelo conveniado com o Daer na Estrada da Serra, pode funcionar nestas duas também. Basta uma correta avaliação de todos os aspectos e mãos à obra.
