O prefeito Jarbas da Rosa (PDT), em coletiva de imprensa na tarde de quinta-feira, 16, anunciou que não assinaria o aditivo do contrato do Município com a Corsan por mais 40 anos, até 2062, como proposto pela estatal, que vai ser privatizada em 2022. Assim, segue o atual contrato, assinado por Airton Artus em 2010, que vai até 2035, e contempla as necessidades do município, como conclusão do projeto de recolhimento e tratamento de esgoto e investimento em nova fonte da captação de água, ou com a construção de uma barragem no arroio Castelhano, em Linha Esperança, ou trazer água por tubulação do rio Taquari. Outra possibilidade projetada a partir de um movimento da Câmara de Vereadores é pensar na construção de um lago na várzea entre o Acesso Grão Pará e a RSC-453.
Jarbas se baseou no aditivo assinado por Canoas, a maior cidade atendida pela Corsan. Lá foram repassados R$ 135 milhões para uso livre pelo prefeito Jairo Jorge (PSD) e mais R$ 480 milhões de investimentos, somando R$ 615 milhões. Na proporção, Jarbas queria R$ 14 milhões de recursos livres, além dos R$ 149 milhões propostos em investimentos. A Corsan oferecia R$ 6,7 milhões.