Está marcada para a noite desta sexta-feira, 19, na Sociedade de Leituras, a filiação do ex-vereador e ex-vice-prefeito Celso Krämer ao Podemos, partido cuja Comissão Provisória é presidida pelo seu filho, Diego Krämer. É anunciada a presença do senador Lasier Martins e do deputado federal Maurício Dziedricki para abonar a filiação de Krämer.
Agricultor do Taquari Mirim, trazido para o PTB pelo ex-prefeito Glauco Scherer, Krämer se elegeu vereador em 2008 com 1.400 votos, terceiro mais votado. Logo assumiu o protagonismo de oposição ferrenha ao prefeito Airton Artus (PDT) e o vice Giovane Wickert (PT). Desde então ele concorreu em todas as eleições. Em 2010 concorreu a deputado estadual e foi o mais votado em Venâncio, com 9.167 votos, mas somou só 13.928 no total. Em 2012 se reelegeu vereador, reduzindo a votação para 1.149 votos. Em 2014 concorreu novamente a estadual e repetiu 9.224 votos em Venâncio, segundo mais votado, atrás de Giovane Wickert (PT) que fez 13.913. No total Krämer fez 11.968 votos, encolhendo sua votação. Em 2016 se elegeu vice-prefeito com Giovane Wickert (PSB) prefeito. Em 2018 concorreu pela terceira vez a estadual e viu sua votação em Venâncio cair para 5.363 votos, como terceiro mais votado, atrás de Airton Artus (PDT) que fez 13.308 votos e Vinícius Medeiros (PSDB) com 7.494 votos. Mas fora daqui Krämer aumentou a votação e somou ao todo 15.232. Em 2020 perdeu a reeleição para vice-prefeito com Giovane Wickert por larga diferença.
Krämer ‘quebrou os pratos’ com a família Moraes depois da eleição de 2018 e se aproximou do deputado federal de Porto Alegre Maurício Dziedricki no PTB. Agora ambos vão para o Podemos, onde Dziedricki concorre à reeleição, em dobradinha com Krämer para estadual.
Notinhas
* Na sua recente visita à Venâncio, o deputado Gabriel Souza, presidente da Assembleia Legislativa, deixou escapar que o deputado Edson Brum, que cumpre seu quinto mandato de estadual, será o nome do PMDB indicado para o Tribunal de Contas do Estado, quando Algir Lorenzon deixar o TCE por aposentadoria compulsório, ao atingir 75 anos, em 2023.
* Na terça-feira a Assembleia Legislativa aprovou projetos que suspendem pagamento do auxílio-saúde a integrantes do Poder Judiciário, Ministério Público e da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul que tem plano de saúde. O benefício foi instituído pelo Tribunal de Justiça em março. O impacto é calculado em R$ 500 milhões ao ano aos cofres públicos.
* PSDB realiza neste domingo suas prévias internas para escolher candidato a Presidente para 2022. Os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, mais o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, são os concorrentes. São 44.700 filiados com direito a voto. Os gaúchos, depois de muitos anos, podem ter novamente um candidato a presidente. O jovem governador Eduardo Leite, se apresenta como renovação na corrupta política nacional.
Do Twitter
* Gazeta do Povo: Moro lança candidatura à presidência e escolhe Pastore para liderar projeto econômico
* Folha S. Paulo: Bolsonaro diz que pretende dar aumento para todos os servidores, sem exceção, via PEC dos Precatórios
* Estadão: Biografia de Lula escrita por Fernando Morais detalha prisões, mas omite processos por corrupção
* Jovem Pan: Geraldo Alckmin vai manchar sua reputação se sair como vice de Lula à presidência em 2022, diz Constantino.
* Oeste: Toffoli diz que Brasil vive semipresidencialismo com STF como poder moderador
* Carmelo Neto: Toffoli afirmou que o Brasil vive um semipresidencialismo e que o STF está sendo o poder moderador. O problema é que poder moderador não existe na CF/88 e que o nosso sistema de governo é o presidencialismo. Teria o ministro Dias Toffoli confessado um crime de lesa-pátria?
* Senador Alessandro Vieira: As falas de Bolsonaro e Lula exigem as seguintes observações: 1. O uso reiterado de mentiras pode enganar alguns e até remendar biografias, mas não serve para construir no mundo real soluções para os problemas do Brasil; 2. Essa postura impede a pacificação do país.