O governador Eduardo Leite (PSDB), o vice Gabriel Souza (MDB) e o secretário estadual de Transportes, deputado Juvir Costella (MDB), anunciaram ontem pela manhã mais recursos para o plano de investimentos em rodovias para 2023. Além dos R$ 256 milhões previstos no orçamento, o govenador anunciou mais R$ 540 milhões extra, somando assim R$ 796 milhões para obras em rodovias.
Com R$ 1,7 bilhão do Avançar RS em 2021 e 2022, Leite alcança R$ 2,5 bilhões em investimentos em estradas, valor cinco vezes mais do que os planos anteriores. Quando assumiu, Leite tinha 62 municípios sem acesso asfáltico. Ontem anunciou que 17 já estrão prontos, 21 foram iniciados, 13 estão por iniciar e 11 estão e m fase de projetos. Ele quer terminar seu segundo mandato com acesso asfáltico à todos os municípios gaúchos.
Leite vem dando ‘aula’ de governar com eficiência, com muito diálogo. Que seja uma ‘virada de chave’ para que novas lideranças surjam nessa linha de gestão pública competente.
ERS-244 e ERS-130 e VRS-816 incluídas
No pacote anunciado por Leite estão incluídos recursos para recuperar a VRS-816, estrada que liga Venâncio, pelo bairro Grão, Pará, até Linha Travessa, onde corta a RSC-453 e vai até Vila Palanque, com R$ 2 milhões. O asfalto de 30 anos está deteriorado. Alguns trechos estão virados só em remendos. A ERS-244, trecho de 16 km que liga Venâncio com Vale Verde, também está contemplada no pacote. A estrada, com custo projetado de R$ 50 milhões, tem aporte de R$ 25 milhões de permuta de um horto florestal do estado com a Pelotense, construtora que faz a obra. A outra metade o estado precisa aportar.
Além disso vai ter R$ 1,5 milhão para recuperar a ERS-130 que margeia o rio Taquari de General Câmara até Cruzeiro do Sul. E para a ERS-422, no trecho sem asfalto, de Linha Brasil até a divisa com Boqueirão (R$ 300 mil). A prefeitura de Venâncio, através de convênio com o Daer, faz a manutenção da ERS-422 e auxilia na manutenção da ERS-130, no trajeto dentro do município.
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“O Governo do Rio Grande do Sul investe forte na pavimentação e recuperação de rodovias. E Venâncio Aires é um dos municípios contemplados com o recapeamento de parte da VRS-816 e recuperação da ERS-130, vias importantes para o desenvolvimento, onde serão investidos 3,5 milhões”, destacou o deputado estadual Airton Artus (PDT), que articulou no governo a inclusão destas obras.
Na segunda, 9, Artus esteve reunido com o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) e os vereadores Tiago Quintana, secretário de Saúde e presidente do PDT local, e Sid Ferreira, secretário Serviços Públicos e Infraestrutura e vice do PDT, onde o assunto foram estas obras que seriam anunciadas por Leite. Depois Artus se reuniu com toda a bancada governista.
O ex-prefeito Giovane Wickert (PSDB), subsecretário de Infraestrutura e Patrimônio Público na secretaria de Obras Públicas do Estado, também acompanhou o anúncio de Leite e comemorou com o prefeito de Vale Verde, Carlos Gustavo Schuch (MDB) a inclusão da ERS-244 no pacote de obras. “É mais uma garantia da execução desta tão importante obra regional”, disse Wickert.
As guerras
Parece ser cíclico, a cada 10 ou 15 anos explode uma guerra, em algum lugar do planeta, onde é despejado armamento bélico, que destrói cidades, países, mata milhares de pessoas, mas que permite a indústria armamentista produzir em maior escala para repor estoques. A teoria, que pode ser de conspiração, é de que isso é planejado.
Outro fato é que quando o republicano Donald Trump deixou a presidência dos Estados Unidos em 2020, para assumir o democrata Joe Biden, a narrativa era de que o mundo teria paz. Mas o que vivemos é uma nova onda de guerras, que estão perfilando lideranças mundiais em dois blocos diferentes, que vejo como o maior de todos os perigos.
Em 2022 a invasão Russa na Ucrânia, que está sendo destruída, sem reação do mundo. Agora o grupo terrorista palestino Hamas invadiu Israel, numa ação rápida no domingo, que matou a sangue frio centenas de pessoas numa festa e levou reféns para a Faixa de Gaza para se proteger. Israel, com poderio bélico imenso, revida, e destrói Gaza, enquanto o mundo discute quem tem razão.
E vejo o presidente brasileiro, Lula, se alinhar com as autocracias, como Rússia, China, ditaduras como Venezuela, Nicarágua e Cuba. E admitiu no Brics o Irã, ditadura que fornece armas para o Hamas, grupo terrorista defendido por deputados de esquerda e pelo MST, como resistência palestina. Neste alinhamento mundial Lula está guiando o Brasil para um lado, que não é o da democracia.
Sobre a guerra, a história bíblica conta os confrontos entre judaicos (israelenses) e filisteus (palestinos)s), um conflito milenar, que perece não ter solução. Penso que assim como as superpotências criaram o estado de Israel em 1948, que se crie um estado da Palestina.
Do X
- O Globo: Embaixador de Israel em Brasília quer que Brasil lidere um movimento internacional condenando o Hamas
*Gazeta do Povo: Hamas confirma que teve apoio do Irã para atacar Israel - Veja: MST exalta ‘brava resistência’ palestina em Gaza após ataques
- Celso Amorim: Os ataques a civis têm que ser condenados e não se justificam, mas não podem ser vistos como um fato isolado. Vem depois de anos e anos de tratamento discriminatório, de violências, não só na própria Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia.
- Paulo Guedes: Na última eleição o Hamas parabenizou a vitória de Lula. Por isso não vemos um posicionamento enfático do governo e da esquerda nacional em relação aos ataques. Aparentemente, existe algum «alinhamento estratégico» entre os dois lados.
