A escalada de aumento de impostos do presidente Lula e seu ministro da Economia, Fernando Haddad, não tem limites. O governo já tomou 24 medidas de aumento de arrecadação, taxas e impostos neste terceiro governo Lula, e nada chega. O governo parece estar constantemente procurando formas de aumentar ou criar alguma taxa ou imposto.
Veio a proposta de aumentar o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), mas o governo recuou parcialmente diante da pressão da sociedade. Agora Lula e Haddad taxam em 5% as aplicações das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito Agrícola (LCA) para aumentar a arrecadação, aumentam a taxação das Bet’s e por aí vai.
Mas o governo também quer diminuir repasses de recursos e cortar benefícios de pessoas. A dupla implacável quer pagar menos gente do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que paga um salário mínimo nacional para pessoas com mais de 65 anos não aposentadas por tempo de serviço pelo INSS e para pessoas com deficiência, de qualquer idade. Querem reduzir o dinheiro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FundeB), do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o valor de emendas de deputados.
De cortar gastos do governo nada. Os governos petistas parecem ter no aumento de impostos e taxas sua única estratégia por equilíbrio fiscal. E mesmo com todos os aumentos já feitos o próprio governo admite colapso das contas públicas em 2027. Atestado de incompetência de gestão.
Menos mal que no Congresso existe um consenso de que não tem mais espaço para aumentar impostos, e todas essas propostas precisam passar por aprovação na Câmara dos Deputados e Senado.
Notinhas
- Onyx Lorenzoni se filiou ao PP ontem, em Porto Alegre. Deputado estadual por dois mandatos, mais cinco e federal, Onyx concorreu à governador em 2022 pelo PL, quando Eduardo Leite, que era do PSDB e hoje é do PSD, se reelegeu. Foi fiel escudeiro de Jair Bolsonaro, desde que o capitão se lançou candidato a presidente em 2017. Foi ministro da Previdência e da Casa Civil no governo Bolsonaro. Onyx militou no PL, DEM, União Brasil, PL de novo e agora se filia ao PP, onde pretende concorrer a deputado federal em 2026, mas de olho na disputa pelo Piratini, com a pretensão de construir uma frente de direita, com o PL de Zucco, o MDB de Gabriel Souza.
- Por falar em deputados do PP, na entrega de emenda parlamentar de R$ 300 mil do deputado federal Pedro Westphalen (PP) ao hospital, na semana que passou, ‘escapou’ a informação de que Pedro vai concorrer à reeleição em 2026 e que na eleição de 2030, ele vai apoiar o estadual Marcus Vinícius de Almeida para federal do partido.
- O PSDB aprovou em convenção nacional a fusão com o Podemos, mas recuou diante da exigência do Podemos em ter o presidente da nova sigla. Os tucanos retomam conversas com Republicanos, MDB e Solidariedade por fusão ou incorporação.
Do X
- Gazeta do Povo: Oposição tenta incluir voto impresso no projeto do Código Eleitoral
Veja: Mentira de Mauro Cid é esperança de defesa de Bolsonaro e de acusados de golpe - Extra: Governo Lula teme Tarcísio candidato logo depois de prisão de Bolsonaro
- O Globo: Com valorização do peso, argentinos ‘invadem’ o Brasil, puxando vendas de comércio e hospedagem
- Jovem Pan: Congresso analisará vetos de Lula e pode avançar com CPMI do INSS
- Exame: Lula viaja para o Canadá, onde participará de reunião com líderes do G7
- Revista Oeste: Oito viagens, muitos discursos: G7 segue ignorando as pautas de Lula
- CNN: Gastos do governo fora da meta fiscal ultrapassam R$ 300 bilhões
- Poder 360: Estamos arrumando sua bagunça, Bolsonaro”, diz Haddad
- Folha S. Paulo: Responsabilidade por desajuste fiscal é de Lula