Hoje (Quarta-feira) o Grupo RBS dirige mais um ataque editorial à minha reputação e do nosso governo. Isso começou a acontecer logo depois da eleição. Não sei quais interesses os motivam, mas é algo injusto, além de notadamente orquestrado. O rombo das contas públicas não pode ser pessoalizado. Isso é irresponsável do ponto de vista jornalístico e histórico, parte de uma cultura destrutiva e que sempre tenta desunir os gaúchos. Fomentam confrontos e polêmicas por meio de algo artificial, que não se sustenta.A matéria tem contrapontos e análises, mas a manchete de capa e o enfoque editorial são claramente destrutivos. Não houve abordagem desse gênero nem mesmo com governos que agravaram a situação financeira do Estado. Essa tentativa de desconstrução não irá sobrepor-se a tudo o que construímos juntos. Nosso governo reduziu um rombo projetado em R$ 25 bi para R$ 8 bi. Fizemos a maior reforma administrativa da história. Reduzimos gastos, cortamos cargos e secretarias e recuperamos financiamentos. Nenhum outro Estado fez tanto em quatro anos. Pagamos todos os aumentos deixados pelo governo anterior, além do crescimento vegetativo da folha. Enfrentamos a maior crise econômica da história do país. E, mesmo assim, entregamos um Estado muito melhor do que recebemos. Avançamos nas negociações do Regime de Recuperação Fiscal e adotamos diversas medidas de médio e longo prazo, algumas das quais estão tendo continuidade.Seguirei com minha postura discreta e colaborativa, permitindo que o novo governo cumpra o seu papel. Mas não posso calar diante de um enfoque editorial eivado de injustiça. Vamos em frente. O Rio Grande é maior! Vida que segue.
José Ivo SartoriGovernador RS 2015/2018