O deputado estadual Marcelo Moraes (PTB), filho do deputado federal Sérgio Moraes (PTB), se elegeu ao ‘apagar das luzes’ para a Câmara Federal, ocupando a cadeira que era do seu pai e que não concorreu. Marcelo foi eleito pela clausula de barreira, que inibiu a eleição de parlamentares de poucos votos por conta dos ‘puxadores’ de voto, candidatos que fazem votação muito grande.Marcelo Van Hattem (Novo) fez 350 mil votos e ‘carregaria’ Maurício Marcon, que fez 11.003 votos. Como essa votação ficou abaixo dos 10% do quociente eleitoral, Marcelo Moares, com seus 69.904 votos, ficou com a vaga.Em São Paulo, onde Eduardo Bolsonaro (PSL) fez 1,8 milhão de votos, recorde histórico no país, o PSL elegeria mais sete deputados de baixa votação e formaria a maior bancada federal. Mas, pela inibição da clausula de barreira, as sete vagas ficaram com candidatos de outros partidos.Isso evita o aconteceu em 2002, quando o folclórico Enéas Carneiro (Prona) fez 1,5 milhão de votos para federal em SP e ‘carregou’ para a Câmara federal vários outros candidatos, um deles Vanderlei Assis, candidato que fez só 275 votos.