Giovane x AirtonO ambiente político estava relativamente calmo na Capital do Chimarrão, chegou a ter até um papo amistoso do prefeito Giovane Wickert (PSB) e o ex-prefeito Airton Artus (PDT), antes deste assumir função na Assembleia, Mas nesta semana o quadro foi ‘incendiado’ por Giovane, ao entregar no Ministério Público um dossiê relatando apontamentos de irregularidades pelo Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público Federal, relativo ao governo Artus, que recém assumiu a Coordenação de Bancada do PDT na Assembleia.Giovane foi o vice-prefeito de Artus e a primeira reação do ex-prefeito foi forte. Airton acusou Giovane de requentar irregularidades administrativas que estão sendo sanadas para ‘maquiar’ a sua desastrosa Administração.O efeito parece um ‘start’ da campanha de 2020. Confesso que preferia gastar espaço para destacar novas ideias, novos projetos para o futuro de Venâncio, tanto do governo como da oposição, do que falar sobre esse confronto.Nas redes sociais virou um tiroteio.
Assédio moral
A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana projeto que torna crime o assédio moral no trabalho. Configura assédio moral quem ofender reiteradamente a dignidade de alguém, causando-lhe dano ou sofrimento físico ou mental, no exercício de emprego, cargo ou função.De acordo com a proposta, a causa somente terá início se a vítima representar contra o ofensor. Essa representação é irretratável. O projeto prevê a inclusão do assédio moral no Código Penal e define que a pena para o crime será detenção de um a dois anos. A pena pode ser aumentada em um terço se a vítima tiver menos de 18 anos.A proposta segue para apreciação no Senado.Isso vai gerar mais demissões. Aquele profissional de quem é preciso constantemente cobrar por trabalho bem feito, é preferível demitir do que correr o risco de ser denunciado por assédio moral.
