A Lei Orçamentária Anual (LOA) do município foi apresentada na segunda-feira e projeta uma receita de R$ 275,6 milhões para 2019, valor 5,1% maior do que os R$ 262,2 milhões projetados para 2018. Mas a despesa projetada alcança R$ 288,4 milhões, apresentando um déficit de receita de R$ 13 milhões, maior do que os R$ 9,9 milhões projetados para 2018. A despesa projetada em R$ 272,1 milhões para 2018 cresceu 5,9% para 2019. É a situação cada vez mais difícil dos municípios, com receitas que crescem menos enquanto as despesas crescem vegetativamente de forma ascendente.Se o prefeito Giovane Wickert (PSB) e sua equipe econômica já faz uma ginástica medonha para enfrentar o déficit de R$ 9,9 milhões em 2018, o desafio será ainda maior em 2019, quando terá este déficit anunciado de R$ 13 milhões, que se iguala ao déficit do orçamento que recebeu do prefeito anterior Airton Artus (PDST), em 2017, de R$ 13,8 milhões e que gerou uma grande polêmica.Traduzindo a situação, os prefeitos começam o ano sabendo que não poderão realizar tudo que está projetado no orçamento, precisam cortar gastos para igualar receita e despesas como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal. Desafiador e desgastante.