O trio Fernanda, Roberta e Loiva, satisfeitas com o sucesso das exposição no encerramento da festa. Elas querem ser mais ativas ainda. (Foto: Divulgação)

Durante a 17ª Fenachim, a Associação das Soberanas, que reúne rainhas e princesas de todas as edições da festa, assumiu a exposição de trajes sociais e típicos das 17 edições, na Casa de Cultura do Parque do Chimarrão. Fernanda Landim, psicóloga, princesa da 11ª Fenachim em 2010, é presidente da Associação. Loiva Wünsch, advogada, princesa da 2ª Fenachim em 1988, é vice. Roberta Gomes, servidora pública, princesa da 7ª Fenachim em 2000, é diretora administrativa-financeira. Leticia Wacholz, jornalista, rainha da 12ª Fenachim em 2012, é diretora social e de comunicação. Elas lideraram este trabalho que foi muito elogiado pelos visitantes da festa e tiveram o apoio de outras soberanas e voluntárias
No primeiro fim de semana da festa visitei a exposição – eu estive nas 17 edições da Fenachim – e Roberta Gomes, também líder nacional da JCI, contava dos planos da Associação de assumir a conservação dos trajes, que ficam no Museu. Disse a ela que buscaria formas de viabilizar o projeto de conservar estes trajes já históricos de forma adequada, como elas pensam. Aqui na redação da Folha, trocando ideias com Leticia, editora do jornal, ela sugeriu buscar uma emenda impositiva de vereador para este projeto de conservação. No dia 10, no encontro de soberanas promovido pela Folha, Terra e GRA Máquinas, no local da exposição dos trajes, fiz o pedido, em público, ao presidente da Câmara de Vereadores, Eduardo Luft (PDT). Na sua manifestação ele confirmou que vai a tender o pedido. Na sequência o prefeito Jarbas da Rosa (PDT), também manifestou disposição de ajudar no projeto, que foi anunciado na noite pela presidente Fernanda Landim. Do evento saiu o compromisso de Eduardo e Jarbas se reunirem com a Associação para começar a trabalhar neste projeto.

O palácio
Mas a Associação das Soberanas que ir além de assumir a conservação dos trajes, como disse Fernanda. Elas tem um projeto muito maior, que é a construção de um Palácio das Soberanas no Parque do Chimarrão. Roberta me detalhou que a ideia é construir um prédio de três andares, com um auditório para 500/600 pessoas no térreo, espaço que Venâncio carece, que possa sediar shows, palestras, peças teatrais, ser usado pela comunidade. No segundo andar projetam salas para oficinas culturais e quem sabe a secretaria municipal de Cultura e Turismo. E no terceiro andar espaço permanente para a exposição dos trajes e fotos das soberanas, dentro dos padrões de exposição que garantam a conservação dos trajes.
“É um projeto ambicioso, e que sabemos que num primeiro momento, ainda é inviável. Mas não deixaremos cair no esquecimento”, se posiciona Roberta, que se prepara para ser também presidente da Fenachim no futuro.
A Associação também manifestou ao prefeito o desejo de participar ativamente da organização da escolha das soberanas da Fenachim.
Todos esses assuntos vão ser debatidos no encontro que foi alinhado no coquetel do dia 10 e que deve acontecer nos próximos dias.