Na sexta-feira, 18, aqui no Terra em Uma Hora, o ex-prefeito Giovane Wickert, hoje secretário estadual Adjunto de Obras e Habitação, falou sobre seu trabalho na pasta e fez projeções para a eleição que vem ai, onde é pré-candidato a deputado estadual.
Wickert defende que “Se os pré-candidatos souberem trabalhar menos como adversários e mais como possíveis colegas, será viável canalizar esse potencial para todos, fazendo com que para Venâncio ganhar, ninguém precisa perder”. Mesmo sem citar nomes, ele se refere ao ex-prefeito Airton Artus, também pré-candidato, que tem atacado Wickert.
Giovane defende que Venâncio pode eleger mais de um deputado estadual, como já fez no passado, quando elegeu Gleno Scherer e Luiz Fernando Staub, em 1986.
Ele também fez um raciocínio interessante, que me resumiu ontem, citando números de eleições anteriores em Venâncio e o desempenho de candidatos a estadual com apoio do governo municipal e os da oposição.
“Em 2010 o candidato de oposição, Celso Krämer, fez mais de 9 mil votos (9.167) em Venâncio. O candidato ligado ao Governo, Telmo Kist, fez mais de 8 mil votos (8.956). O governo Airton e Giovane estava recém no segundo ano, com muita expectativa a ser concretizada ainda. O Telmo acabou pagando essa conta.
Em 2014 eu fiz quase 14 mil votos (13.913) a deputado, pois como vice-prefeito reeleito o governo Airton e Giovane já somava 6 anos acumulados de ações. Mas mesmo assim o candidato de oposição Celso Krämer repetiu mais de 9 mil votos (9.224).
Em 2018 Airton Artus fez mais de 13 mil votos (13.303) pela oposição e o então vice-prefeito Celso Krämer fez mais de 5 mil votos (5.363), pois o Governo Giovane e Celso estava no segundo ano, sem ter conseguido atender todas as expectativas das melhorias das estradas e os serviços nas propriedades, com poucas máquinas, num ano de muita chuva e que ainda concentrava os trabalhos no Condomínio da Dália. Tínhamos virado a eleição no interior com um vice-prefeito agricultor que passou 8 anos no Legislativo defendo melhores estradas. As máquinas novas chegaram só mais tarde. O Celso acabou pagando essa conta também.
A atual gestão está no seu segundo ano de mandato, com suas realizações, mas também expectativas a cumprir, principalmente na saúde. É natural que quem está satisfeito com a gestão municipal procure ali adiante se aproximar mais de um candidato ligado ao governo. Do contrário, quem não está satisfeito, busca por um motivo ou outro uma referência local fora desta bolha.”
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* Gazeta do Povo: Moro, Tebet e D’Ávila admitem “aglutinação” para construir terceira via
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