Quando foi anunciado o Projeto de Lei dos deputados Sérgio Moares (PTB) e Heitor Schuch (PSB) apresentado no Congresso para determinar a compra do tabaco nas propriedades dos agricultores, fiz na coluna um ‘rescaldo’ sobre o mesmo tema, que já foi debatido entre os anos 80 e 90 em projeto de lei na Assembleia do deputado Mário Limberger (PMDB) aqui do Arroio do Tigre. Agora em 2007 foi reapresentado pelo deputado Adão Pretto (PT) e no debate se configurou que isso é impossível na prática.Conversei com Heitor Schuch, que ainda é plantador de tabaco no Cerro Alegre, em Santa Cruz, q ue foi presidente do STR, questionando a iniciativa. Ele me disse que a iniciativa do PL foi de Sérgio Moraes e que foi convidado para assinar a proposta. Disse ao deputado, e escrevi na coluna, que a polêmica proposta apresentada perla terceira vez, tem como lado positivo um amplo debate que se abre nas relações do produtor com a industria na cadeia produtiva do tabaco. E a principal delas a possibilidade de se estabelecer um preço mínimo para a venda do tabaco pelo produtor, antes do plantio da safra. E Heitor Schuh trilha este caminho de produzir avanços na relação produtor x indústria. E o preço mínimo seria um avanço. A compra na propriedade é tecnicamente inviável. Um bom debate vem pela frente.