Atribuindo ao Palácio do Planalto uma articulação para envolvê-lo na Lava Jato, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou nesta sexta-feira, 17, o seu rompimento com o governo. A decisão ocorreu após ele ser acusado pelo lobista Júlio Camargo de receber US$ 5 milhões de propina. Segundo a Folha de São Paulo apurou, Cunha chegou a dizer que ele pode se “ferrar”, mas o governo vai junto. “Guerra é guerra”, ameaça, nos bastidores.O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), vai na mesma linha. Anuncia que vai fazer indicações para a CPI dos Fundos de Pensão, que o PT vem retardando, e na volta do recesso, vai nomear integrantes da CPI do BNDES.Estamos num caminho sem volta. Acabou o governo PT/PMDB. Será Temer um novo Itamar? Logo vamos saber. O que não pode continuar é o roubo institucionalizado desde que Lula assumiu a Presidência da República em 2003.
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