Prefeito Jarbas recebe prêmio Famurs pelo projeto Biodigestores nas Escolas

Prefeito Jarbas com o vereador eleito Nilson Lehmen, secretário do Meio Ambiente, a coordenadora do programa Carin Gomes, o secretário de Educação Emerson Henrique, o vereador Tiago Quintana e Evelin Pereira, da equipe de comunicação que inscreveu o projeto.. (Foto: Ai Prefeitura)

O prefeito reeleito Jarbas da Rosa (PDT) vai encerrar seu primeiro mandato com muita coisa para comemorar. Além da reeleição, o seu governo recebeu nesta semana mais um prêmio estadual de gestão. Entre 279 projetos inscritos por municípios gaúchos no prêmio Boas Práticas da Gestão Municipal, organizado pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), 16 foram premiados em diversas áreas. O projeto Biodigestores nas Escolas recebeu o prêmio de 1º lugar na área do Meio Ambiente. A premiação foi entregue no Encontro de Novos Gestores, realizado pela entidade em Nova Petrópolis nesta semana.
O projeto que garantiu prêmio à Capital do Chimarrão apresentou o funcionamento do Biodigestor, equipamento que além de oferecer soluções para a gestão de resíduos, incentiva a reflexão e o cuidado com o meio ambiente, tornando as escolas mais sustentáveis. O biodigestor transforma todos os resíduos orgânicos gerados nas escolas em combustível para a cozinha e adubo para hortas, beneficiando também as famílias da comunidade. Pioneiro no Rio Grande do Sul, o projeto está funcionando em 21 escolas da Capital do Chimarrão e promove uma abordagem prática para a educação ambiental. A coordenadora do projeto é a servidora Carin Gomes, da secretaria do Meio Ambiente, em trabalho realizado com a secretaria de Educação.
Jarbas já tinha recebido outro prêmio de gestão, em março, quando o Programa Fortalece Venâncio recebeu o prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora, que reconhece, valoriza e difunde iniciativas inovadoras, protagonizadas por governos municipais que visam melhorar o ambiente de negócios, o fomento ao empreendedorismo e ao desenvolvimento territorial. Entre 107 projetos inscritos, Venâncio levou o 1º lugar na área. O programa é da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, integrado com outras secretarias, departamentos, entidades representativas da cidade, empreendedores e a comunidade, vem sendo feito desde 2021, quando Jarbas assumiu como prefeito.
Jarbas teve um 2024 de extremos. Foi um ano catastrófico com o vendável de janeiro e as enchentes de maio, que provocaram muitos prejuízos. Mas teve um ano de conquistas importantes como o reconhecimento à iniciativas do seu governo, com a vice Izaura Landim (MDB), que culminou com a reeleição da dobradinha para um segundo mandato.

Giovane retoma atividades públicas

Giovane, os vereadores Sandra, Elígio e o deputado Schuch, recebidos pelo diretor do IFSul, Giovane Griesang, que falou das prioridades do Instituto. (Foto: Divulgação)

Giovane Wickert (PSB) retoma atividades depois da eleição, e um período de descanso com a família. Ele foi vice-prefeito reeleito de Venâncio entre 2009 e 2016, e prefeito entre 2017 e 2020. Não se reelegeu em 2020 e agora em 2024 concorreu novamente, mas fez só 4.913 votos, 11% dos votos válidos, o que provocou um impacto grande, pois Wickert tinha expectativa de ser prefeito novamente. Ele disse, depois da eleição, que pode voltar para as função de subsecretário na secretaria de Obras Públicas do estado, onde atuava. Disse que recebeu também convite para atuação em outra área pública. E, avalia também atuar na iniciativa privada. A decisão deve ser tomada e anunciada agora em novembro.
Nesta semana Wickert recebeu o deputado Heitor Schuch (PSB), federal mais votado em Venâncio nas últimas duas eleições. Os dois visitaram Robson Nunes, o Robinho da Help Solar, que concorreu a vereador e com 403 votos ficou na segunda suplência do PSB, que elegeu só um vereador. O assunto foi legislação e desafios da tecnologia da energia solar
Com os vereadores Elígio Weschenflder, o Muchila, que se reelegeu, com 639 votos, e Sandra Wagner, que não se reelegeu, com 552 votos, ficando na primeira suplência, Giovane e Schuch também visitaram o IFSul, onde foram recebidos pelo diretor Giovane Griesang. Schuch conheceu a estrutura do Instituto Federal, que atende 500 alunos e por onde já passaram cinco mil alunos desde sua criação. O parlamentar recebeu uma relação de prioridades do Instituto, que vai articular em Brasília.

Gleno Scherer, o Museu e as árvores

Gleno Scherer, dentista, 91 anos, que foi vereador e vice-prefeito em Venâncio, e depouis deputado estadual em três mandatos, foi homenageado no sábado, 26, nas comemorações dos 30 anos do Museu. Gleno, quando deputado, conseguiu R$ 200 mil do Governo do estado para a campanha de aquisição do edifício Storck para instalar o Museu. Ele, que mora na capital, ao me pedir uma edição da Folha com a cobertura dos 30 anos do Museu, lembrou que na mesma época conseguiu outros R$ 200 mil para o hospital, em tempos onde não existiam as emendas parlamentares.
Gleno me citou que na sua visita à Venâncio, notou a ausência de árvores no centro. Desde que Giovane Wickert, quando prefeito (2017-2020), retirou uma parte das tipuanas do centro, que Jarbas da Rosa completou, pois as árvores estavam destruindo a rua, as calçadas e prédios, foram plantadas quaresmeiras, que são de porte menor e ainda vão crescer.
Durante a campanha sugeri que os candidatos a prefeito incluíssem em seus Planos de Governo um projeto de arborização de toda a cidade. Jarbas me prometeu que vai fazer. Alfredo Scherer, pai de Gleno, foi prefeito nos anos 60 e 70, e lembro dele ter feito um plano de arborização na cidade, com o plantio das extremosas (das florzinhas rosas) e legustres (das bolinhas pretas), das quais ainda existem algumas árvores nas ruas centrais.
Venâncio precisa de um projeto de arborização.

Ponte de Linha Arroio Grande

Elígio foi ver o local onde o arroio Grande destruiu a ponte em maio

A enchente de maio devastou o Vale do Taquari, com as águas do rio Taquari. Em Venâncio o Taquari atingiu, e devastou, o distrito de Vila Mariante. Na cidade e outros distritos, os arroios Castelhano, Sampaio, Grande, Isabel e outros menores, provocaram prejuízos, destruindo quase três dezenas de pontes. Uma delas é a ponte de Linha Arroio Grande, na estrada paralela à RS-422, na estrada ao lado do campo do Palmeiras até a entrada para Marechal Floriano, na sociedade Rio-Grandense.
O vereador Elígio Weschenfelder, o Muchila, único vereador do PSB a se reeleger, foi ver o local e nesta semana encaminhou na Câmara de Vereadores um pedido de providências ao Executivo, para que a ponte seja reconstruída logo, pois é importante para a locomoção naquela comunidade.
Perguntei à secretara de Planejamento e Urbanismo, Deizimara Souza, sobre o andamento da obra. Ele respondeu que a empresa licitada está fazendo sondagens de solo para depois iniciar a obra. “Não posso sair colocando estaca numa ponte por onde vai passar transporte escolar, carros, caminhões. Temos que seguir um processo legal para obras e uma ponte é obra de arte, que na engenharia demanda projeto técnico apurado”, explicou Deizi. Ela garantiu que a ponte será reconstruída dentro do cronograma possível e com passagem para dois veículos. A ponte destruída tinha passagem para um veículo de cada vez.

Ontem, 1º de novembro de 2024, completei 50 anos desde que minha carteira de trabalho foi assinada na Folha do Mate por Walter Kuhn, em 1º de novembro de 1974, quando eu tinha 13 anos. Foi um dia de emoções e de orgulho dessa trajetória. Atuo no jornal desde julho de 1973, quando a Folha tinha nove meses. Era auxiliar de entrega. Logo depois tive carteira assinada, em 1974, e assumi a coordenação da organização de entrega do jornal aos assinantes., da cidade e do interior, que era entregue via ônibus. Assumir responsabilidade nessa idade, me fez amadurecer cedo e seguir, atuando em todos os setores da empresa, que hoje é um grupo de comunicação, integrado pelo jornal impresso da Folha, pela rádio Terra FM, desde 2018, e pelas plataformas digitais.
Ontem pela manhã, com a presença do tio e ‘dindo’ Asuir Silbershlag, que teve sua carteira assinada na Folha em 14 de março de 1973, para venda de assinaturas, e que me chamou para trabalhar com ele, o que faço até hoje, colegas de trabalho me brindaram com um café na empresa. Recebi uma placa que marca estes 50 anos, onde desde os 22 anos, em 1983, quando o tio Asuir comprou a Folha, assinou minha saída na carteira e me colocou na sociedade, penso e trabalho, todos os dias, em levar informação relevante à nossa audiência e usar a força da comunicação para desenvolver as comunidades onde atuamos.
Com um sentimento de gratidão muito grande por esta história de vida, como disse ontem, sigo com a chama da comunicação acesa.



Sérgio Luiz Klafke

Sérgio Luiz Klafke

Diretor de Conteúdo e colunista da Folha do Mate

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