A eleição presidencial colocou Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) no segundo turno e criou muitas expectativas de posicionamentos de partidos e lideranças a favor de um ou de outro. No Rio Grande do Sul, o governador Sartori (MDB), logo depois da eleição no primeiro turno, se posicionou em apoio a Bolsonaro. Eduardo Leite (PSDB) tomou a mesma decisão alguns dias depois.O PSB nacional foi neutro no primeiro turno presidencial e no segundo turno anuncia apoio a Haddad. No RS o PSB está na coligação de Sartori (MDB).Essa situação do PSB deixou os prefeitos do partido numa ‘saia justa’. Giovane Wickert me disse que os prefeitos tomaram a decisão de neutralidade na eleição presidencial, mas vão trabalhar pela reeleição de Sartori, com quem estão no governo. “Precisamos respeitar também as alianças partidárias”, justificou Wickert, lembrando que no seu governo são 12 partidos, de várias ideologias, alguns que apoiam Bolsonaro e outros que apoiam Haddad.