Até 6 de abril, este é o prazo da janela partidária para mudança de partido para vereadores e é, também, o prazo final de filiações para aqueles que querem concorrer na eleição municipal de 6 de outubro.
O PSD, liderado em Venâncio pelo vereador Nelsoir Battisti que, por três anos, foi secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo do governo do prefeito Jarbas da Rosa (PDT) e, neste ano, assumiu sua cadeira no Legislativo, anuncia novos filiados. No fim de semana, Nelsoir anunciou a filiação de Claudete da Luz, suplente de vereadora do MDB, e da professora Vicky Schuck, que devem concorrer ao Legislativo.
Na segunda, 25, Romeu Chala anunciou que se desfiliou do PL e voltou para o PSD, onde militou entre 2016 e 2020. No PL, Chala cita que conseguiu trazer para Venâncio R$ 800 mil em emendas do deputado Bibo Nunes. De volta ao PSD, ele anuncia que vai concorrer a vereador.
Emendas parlamentares para Vale Verde e Mato Leitão
Nesta semana os prefeitos de Vale Verde e Mato Leitão, divulgaram emendas parlamentares recebidas para investimentos em seus municípios. O prefeito de Vale Verde, Carlos Gustavo Schuch (MDB), que está no seu segundo mandato, vai receber R$ 719 mil em emendas. São R$ 239 mil do senador Luiz Carlos Heinze (PP), R$ 330 mil do deputado Alceu Moreira (MDB) e R$ 150 mil do deputado Giovani Cherini (PL). O prefeito de Mato Leitão, Carlos Bohn (PSDB), que cumpre seu segundo mandato consecutivo e o quarto na carreira, recebeu emenda de R$ 450 mil do deputado federal Lucas Redecker (PSDB).
Redecker esteve pessoalmente na Cidade das Orquídeas no último sábado, 23, onde visitou o prefeito Carlos Bohn e se reuniu com lideranças do partido no município.
Governo sofre derrota na Assembleia
A Assembleia Legislativa votou na noite de terça, 26, recurso do deputado de oposição, Rodrigo Lorenzoni (PL), filho de Onyx Lorenzoni, que desarquiva PDL que susta os efeitos dos decretos do governador Eduardo Leite (PSDB), que retiram incentivos fiscais a partir de 1º de abril, próxima segunda-feira, e encarecem o preço dos alimentos.
Os decretos foram o plano B de Leite. Inicialmente, ele propôs aumentar a alíquota geral do ICMS de 17% para 19,5% para compensar os R$ 5 bilhões anuais que a Reforma Tributária, aprovada no Congresso, vai retirar do RS. Como perderia a votação na Assembleia, retirou a proposta em dezembro, e partiu para o plano B, que é a retirada de incentivos fiscais, aumentando o ICMS sobre alimentos.
A votação do recurso de Lorenzoni teve empate de 23 votos no plenário. Paparico Bacchi (PL), que presidia a seção, deu o voto de minerva, aprovando a votação do recurso por 24 votos a 23.
Foi uma derrota do governo. A base aliada não teve votos suficientes e perdeu para as frentes de esquerda e Bolsonarista na Assembleia mais os disisidentes da bancada governista. Dos deputados da região, Airton Artus (PDT) e Edivilson Brum (MDB) votaram contra o recurso de Lorenzoni. Kelly Moraes (PL) votou a favor do recurso. Adolfo Brito (PP), presidente da Assembleia, estava em Brasília, com o governador Eduardo Leite renegociando a dívida do Estado com a União.
O governo estadual segue buscando fonte para repor os R$ 5 bilhões anuais que a Reforma Tributária retira do Rio Grande. A oposição comemora.
Mas quem comemora mais é a sociedade, que não quer pagar a conta da retirada dos incentivos fiscais do ICMS sobre alimentos.
Do X
- Folha S. Paulo: Governo registra pior resultado primário para fevereiro, com rombo de R$ 58,4 bilhões
- Record: Queimadas crescem 410% em fevereiro na comparação com o mesmo período de 2023
- CNN: Estudo revela Salvador como capital com os piores índices de pobreza, desnutrição e desemprego
- O Globo: Lobista é condenado a pagar R$ 25 mil para filho de Lula em indenização após chamá-lo de ‹idiota›
- Gazeta do Povo: Maduro cortou a energia da embaixada argentina na Venezuela, onde estão refugiados seis opositores
- Cristian Deves: Caso Marielle resolvido, móveis do Palácio “achados” …agora a narrativa é que o ex Presidente fugiu do Brasil para a Embaixada da Hungria…fala serio! Jornalismo decadente.
- Marcel van Hattem: O Supremo Tribunal Federal virou um órgão político que promove um regime tirânico no Brasil. Quantas vezes vimos Alexandre de Moraes dando prazo de 48 horas para respostas de Bolsonaro? E por que ele não dá os mesmos prazos a Lula? Onde estão os outros 10 ministros do STF para demonstrar publicamente que se opõem aos absurdos cometidos por Moraes?