Neste período eleitoral o balanço financeiro da 12ª Fenachim virou polêmica. A festa, que nas duas edições anteriores deixou lucro na casa dos R$ 100 mil, nesta 12ª edição deixou R$ 1,3 mil de saldo positivo e gerou cobranças da oposição ao vice-prefeito e presidente da festa Giovane Wickert que foi convidado para ir ao Legislativo se explicar. O presidente alega que a festa cobrou R$ 5 de ingresso só nos finais de semana e abriu os portões durante a semana, como forma de atrair público e isso foi alcançado, mas por outro lado diminuiu a receita. A festa recebeu R$ 200 mil da Prefeitura.
Agora vejo que na Oktober, em Santa Cruz, que inicia nos próximos dias, o assunto repasse de dinheiro da Prefeitura para a festa também é debate. A Assemp, entidade empresarial que organiza o evento, garante que mesmo com orçamento de R$ 4,8 milhões, a Festa da Alegria precisa do auxílio do Município. Os repasses anuais foram de R$ 250 mil em 2009 e 201’0, de R$ 200 mil em 2011 e a proposta discutida no Legislativo de lá era de R$ 150 mil.
O tema levanta um debate: estas festas, como Fenachim, Expovale e Oktoberfest, devem gerar lucro ou alcançar o máximo de divulgação dos municípios e suas potencialidades?
Eu fico com a segunda opção, que gera retorno em prazos maiores e volumes maiores. Mas tem quem defenda a primeira, de dar lucro para comprar alguma coisa ou doar o dinheiro para entidades.