A sensação de decepção pela impunidade, manifestada pelas pessoas nas plataformas digitais da Folha, quando foi veiculada, na segunda-feira à noite, a noticia da soltura das quatro pessoas presas quando iriam resgatar quadrilheiros que assaltaram o Sicredi em Vale Verde na quinta, é impressionante. A quadrilha fugiu de Vale Verde pelo interior, se embrenhou na mata na divisa de Venâncio, Vale Verde e General Câmara, depois da Vila Mariante, após um confronto com a polícia militar.
O Delegado Felipe Cano revelou que o fato das pessoas detidas estarem a caminho para resgatar os assaltantes, como confessaram, pela lei não permite sua prisão preventiva. Por isso todos foram interrogados e soltos.
Para a Brigada Militar, um dos quatro soltos, estava no assalto ao Sicredi. Os brigadianos ficaram desde quinta arriscando a vida, correndo atrás de assaltantes, sem se alimentar direito, sem dormir, mobilizando 80 homens para ter este final.
Que lei é essa, questionam as pessoas, assustadas com esta sensação de impunidade.
É o Brasil que foi construído depois dos governos militares, especialmente na Constituição de 1988, que encheu todo mundo de direitos e benefícios e relevou deveres.
Notinhas
* A Associação Fenachim, presidida por Luana Pereira, anuncia para esta quinta-feira, 15, como antecipara a presidente Executiva da Festa, Cleiva Heck, a prestação de contas da 15ª Fenachim, realizada em maio no Parque do Chimarrão. A boa noticia é de que a festa se pagou. Existia um temor quando Cleiva anunciou a realização de uma Fenachim mais simples, com menos recursos e menos gastos. E ela fez uma festa mais simples, mais comunitária, mas não menor. Pela guinada que deu na organização da Fenachim e o bom resultado alcançado, Cleiva poderia pensar em repetir a dose na próxima Fenachim, que será em 2021, ou talvez 2022, o que vai depender do próximo prefeito que ve3mos eleger em 2020.
* Por falar em próximo prefeito, recolho informações dos bastidores políticos apontando para a possibilidade de mudanças bruscas no quadro que hoje está posto, apontando o prefeito Giovane Wickert (PSB) candidato natural à reeleição com o vice Celso Krämer (PTB) e Jarbas da Rosa (PDT) candidato pela oposição com vice do PSDB, estabelecendo uma revanche de 2016. Aguardemos.
* E a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, prorrogou por mais um ano a Força-Tarefa da Lava Jato no Paraná. Tem muita gente pra ir em cana ainda.
PSL expulsou ontem o ator/deputado federal Alexandre Frota. Foi um dos muitos que aproveitou a ‘onda’ Bolsonaro e se elegeu sem se saber como. DEM e PSDB já o convidaram a se filiar.
Do Twitter
* O Globo: Alexandre Frota é expulso do PSL.
* Estadão: Deputado foi alvo de retaliação após ter criticado o governo e o presidente Jair Bolsonaro.
* UOL: Com expulsão de Frota do PSL, PT lidera número de deputados na Câmara.
* IstoÉ: O deputado Frota estava insatisfeito com o veto do Planalto a indicações dele para cargos na Ancine e a perda de poder do diretório municipal de Cotia, região metropolitana da capital paulista,
* Antagonista: Ou o Brasil começa a crescer de verdade, de forma consistente, ou o PT voltará ao poder.
* Crusoé: Um programador de computadores da capital do país, uma operação de câmbio e um estranho envolvendo uma Land Rover aparecem no caminho da investigação que tenta descobrir se há mandantes por trás do roubo de mensagens de autoridades.
* Gleisi Hoffmann: Para Eduardo Cunha, Moro liberou telefones e inocentou sua mulher. Com Lula apreendeu até tablet do neto e bloqueou bens de Dona Marisa. Mais uma vez está ficando claro como o ex-juiz agiu com pesos e medidas diferentes no comando da Lava Jato.
* Sergio Moro: Enquanto houver casos complexos de corrupção e que demandam atuação de esforço concentrado em equipe, a Força tarefa tem que continuar. Muito bem. É o que fizemos na PF, o Governo de Bolsonaro reforçou as equipes.