Vamos nos aproximando do final do ano e com ele começam os movimentos para eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores. Gilberto dos Santos (PTB) vereador mais votado, foi o primeiro presidente desta legislatura. Sandra Wagner (PSB) foi a segunda. Duda Kappel, eleito pelo PP, de onde foi expulso, e agora filiado ao PL, é o terceiro.
Na ‘partilha’ de gestão da Câmara, pelo que se sabe, o prefeito Giovane e o vice Celso ficaram cada um com dois anos para suas coligações legislativas. Celso já teve Gilberto e Duda presidentes. Giovane teve Sandra e deve ter o próximo, em 2020. Pelo que fora acordado, Nelsoir Battisti (PSD) seria o presidente. Mas Nelsoir ‘quebrou os pratos’ com a Administração e não vai ser presidente, pelo menos pelo lado do governo.
O jornalista da Folha, Carlos Dickow, que cobre a Câmara, especula na sua coluna de ontem que Zé da Rosa (PSD), abre mão de ser presidente. Dai entra Adelânio Ruppenthal (PSB) como possibilidade. Ou até mesmo Arnildo Camara (PTB), que vai deixar a secretaria que ocupa no governo para voltar ao Legislativo. Uma outra possibilidade é o MDB ter o presidente e os nomes seriam Helena da Rosa e Izaura Landim, que já presidiu o Legislativo em outra legislatura. André Puthin votou com a oposição no ano passado.
Vejo como um trunfo político para prefeito Giovane valorizar o MDB, que em parte já lhe apoiou na campanha, mesmo o partido sendo oficialmente da coligação do PSDB. Escolher a professora Helena da Rosa, que já foi Primeira Dama, para presidência da Câmara, além de experiência política, teria uma pessoa com bons requisitos exigidos para presidir um dos três poderes no município. Além disso seria uma retribuição de Giovane ao apoio e ensinamentos que teve do ex-prefeito Almedo Dettenborn. E ainda plantaria sementes para ter o MDB na sua coligação para a eleição de 2020. Barbada.
Mas na política nem sempre vale a lógica.